Administração penitenciária promove curso para o exército

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Publicado Quarta, 19 de Julho de 2017 às 12:39, por: CdB

As aulas no GOC começaram com treinamento de faro do cão e percepção das táticas para que o animal fique com sentidos aguçados para farejar armas, drogas, munição e chip de celular

Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:

Com o objetivo de promover um intercâmbio entre as forças de segurança, a Secretaria de Administração Penitenciária, por meio do Grupamento de Operações com Cães (GOC) e do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), realizou mais uma edição do treinamento de equipes do Exército Brasileiro do Grupamento de Cães de Guerra. Dessa vez, 20 alunos de várias unidades do Exército participaram das aulas e treinamento de condução de cães, intervenção em locais conflagrados e conheceram uma unidade prisional de segurança máxima.

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Intercâmbio entre as forças de segurança beneficiou vinte profissionais

As aulas no GOC começaram com treinamento de faro do cão e percepção das táticas para que o animal fique com sentidos aguçados para farejar armas, drogas, munição e chip de celular. O grupo, chefiado pelo sargento Adriano Nunes Gomes, subchefe do Grupamento Cães de Guerra do Exército. Também participou de aulas teóricas e de um treinamento específico na mata com um cão que fareja fugitivos. Os militares do Exército também participaram de uma visita à Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, Bangu 1.

De acordo com o diretor do GIT, inspetor Claudio Andrade, a integração com as forças militares de segurança é essencial para a troca de informações e experiências.

– Coube ao nosso grupamento explicar e dar aulas sobre equipamentos de menor poder ofensivo. A prática de proximidade entre o cão e o condutor ao entrar em uma unidade prisional. Passamos para eles a importância e eficácia do uso do animal como ferramenta de proximidade – ressaltou Claudio Andrade.

O subchefe do grupamento, sargento Adriano Nunes Gomes, ressaltou a importância da troca de experiências.

– O treinamento é o ápice do curso. Temos alunos de várias unidades do Exército – disse o sargento.

Competição

 Competições estudantis têm incentivado jovens da rede estadual de ensino a reforçarem os estudos. Na última Olimpíada de Física das Escolas Públicas (OBFEP). Em maio, os alunos conquistaram 11 medalhas, sendo uma de ouro e duas de bronze, no resultado nacional, e cinco de ouro e três de prata, na classificação regional.

No Estado do Rio, o município de Valença foi o grande destaque da olimpíada entre as escolas da Secretaria de Educação que participaram da competição. Das 11 medalhas conquistadas, oito vieram da unidade. São duas de bronze na etapa nacional. Além de três ouros e três pratas na estadual. O Colégio Arnor Silvestre Vieira foi o responsável por sete destas premiações. Inclusive os dois bronzes da etapa nacional. Uma medalha de ouro na fase estadual veio do Colégio Doutor Guilherme Milward.

A diretora Joana Lucia Gomes, do Colégio Estadual Arnor Silvestre Vieira, de Valença. Contou que a instituição foi uma das quatro premiadas na categoria escola pela Coordenação Nacional da OBFEP e a única unidade do Rio de Janeiro a receber a referida da premiação.

– Os professores orientam os alunos sobre os conteúdos e questões. Eles organizam grupo de estudos – detalhou Joana Lucia Gomes.

Premiados

No resultado nacional, o ouro ficou com Marcos Willi Reis Campos, do Colégio Estadual Sol Nascente, em Cachoeira de Macacu, e as medalhas de bronze com Julia Arieira de Paula e André Felipe Lopes Paiva Esteves, ambos do Colégio Arnor Silvestre Vieira, em Valença.

Na classificação estadual, conquistaram o ouro os alunos André Franco Siqueira Santos, André Felipe Lopes Paiva Esteves, Iris Bastos Silva, Bruno Moreira Campbell e Marcos Willi Reis Campos. As medalhas de prata são de: Julia Arieira de Paula, Heloisa Maia Clementino e Luana de Souza Silva.

Medalha de ouro na etapa estadual, André Franco Siqueira Santos, de 16 anos, atribui sua conquista à ajuda que recebeu de professores da disciplina.

– Foi uma excelente experiência. Já estou animado para a próxima olimpíada – disse o aluno do Colégio Estadual Matemático Joaquim Gomes de Sousa, em Niterói.

Para a professora Elisângela Lopes do Nascimento, da escola de Niterói, a iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) é importante para os alunos e para a disciplina.

– A olimpíada é um incentivo para o estudo de física – afirmou Elisângela.

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