Alibaba adia oferta de ações de até US$ 15 bilhões em Hong Kong

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Publicado Quarta, 21 de Agosto de 2019 às 07:57, por: CdB

A decisão de adiar a operação, inicialmente prevista para o final de agosto, foi tomada em uma reunião do conselho antes da divulgação dos resultados do Alibaba na semana passada,

Por Redação, com Reuters - de Hong Kong/Nova York

O Alibaba Group Holding, maior empresa de comércio eletrônico da China, adiou a oferta de ações de até US$ 15 bilhões em Hong Kong, em meio a uma crescente agitação política no centro financeiro asiático, afirmaram à agência inglesa de notícias Reuters duas pessoas com conhecimento do assunto.
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O Alibaba Group Holding, adiou a oferta de ações de até US$ 15 bilhões em Hong Kong
Os planos de listagem do Alibaba em Hong Kong estão sendo observados de perto pela comunidade financeira para indicações sobre o ambiente de negócios no território controlado pela China e fornecem uma janela para a leitura da situação por Pequim. Embora nenhum novo cronograma tenha sido formalmente estabelecido, o Alibaba poderia retomar a operação em outubro, ainda buscando levantar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões, a depender de uma redução das tensões políticas e se as condições do mercado ficarem mais favoráveis, disse uma das fontes. A decisão de adiar a operação, inicialmente prevista para o final de agosto, foi tomada em uma reunião do conselho antes da divulgação dos resultados do Alibaba na semana passada, segundo a outra fonte.

O atraso

O atraso deveu-se à falta de estabilidade financeira e política em Hong Kong, acrescentaram as fontes, após mais de 11 semanas de manifestações pró-democracia frequentemente violentas que tumultuaram a cidade. “Seria muito imprudente lançar a oferta agora ou em breve”, disse um das fontes. “Isso certamente incomodaria Pequim, oferecendo a Hong Kong um presente tão grande, dado o que está acontecendo na cidade”, acrescentou. Os preparativos para a listagem do Alibaba, potencialmente a maior oferta de ações do mundo neste ano e a maior venda de ações subsequentes em sete anos, já estão em andamento há algum tempo. O Alibaba se recusou a comentar seus planos de negócios em Hong Kong.

Cartão de crédito da Apple

O Goldman Sachs tornou-se oficialmente um emissor de cartões de crédito na terça-feira, lançando seu primeiro produto com a Apple, mas o banco tem aspirações muito maiores na área de empréstimo ao consumidor, disse o presidente-executivo em comunicado interno visto pela Reuters. O cartão de crédito virtual é o primeiro do Goldman, e representa um grande impulso do banco para construir seus negócio para clientes jovens. – O cartão da Apple é grande, mas também é um começo – escreveu David Solomon em e-mail a funcionários. “Nas próximas décadas, espero que sejamos líderes nos negócios de consumo, assim como somos em nossos negócios institucionais e corporativos.” Solomon não disse se o banco está procurando outros parceiros para lançar cartões de crédito com mais marcas. O Goldman começou a vender produtos bancários ao consumidor há três anos, com o lançamento do Marcus, seu banco online. O Marcus agora tem mais de US$ 5 bilhões em empréstimos e mais de US$ 50 bilhões em depósitos de cerca de 4 milhões de clientes nos Estados Unidos e no Reino Unido.  
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