Anvisa interdita remédio similar Dormec 100 mg

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Publicado Quarta, 08 de Fevereiro de 2017 às 12:39, por: CdB

A avaliação apontou um resultado insatisfatório no ensaio de dissolução, com resultados abaixo do especificado na Farmacopeia Brasileira

Por Redação, com ACS - de Brasília:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou o lote 0017456 do medicamento similar Dormec (ácido acetilsalicílico) de 100 mg, da empresa IMEC, Indústria de Medicamentos Custódia.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou o lote 0017456 do medicamento similar Dormec

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Tem como base laudo de análise fiscal do Laboratório Central Dr. Almino Fernandes do Rio Grande do Norte. A avaliação apontou um resultado insatisfatório no ensaio de dissolução. Com resultados abaixo do especificado na Farmacopeia Brasileira.

O rótulo do produto também apresentava problemas por não trazer a indicação de restrição. De uso de faixa etária, que deve vir com a expressão “Uso pediátrico acimade xx”.

A interdição tem prazo de 90 dias. Durante este período. O produto não deve ser comercializado ou utilizado no País.

Goji berry

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou, na terça-feira, a resolução 321/2017. Que proÍbe a distribuição e comercialização de dois produtos que contêm goji berry por não terem registro na agência.

Os produtos são Goji Berry em Cápsulas, da marca GileadeLab. O Suplemento em cápsulas de Vitaminas B6, B121, Chá Verde e Cafeína com Gojiberry, da marca Thermo O.X/Saúde & Sabor.

Os dois produtos são fabricados pela empresa Mosteiro Devakan Produtos Naturais e Alimentícios LTDA.

O registro na Anvisa é necessário para verificar as condições de segurança e eficácia dos produtos. Além de avaliar a condições de qualidade da produção.

A empresa Mosteiro Devakan, localizada em Diadema/SP, não possui registro para nenhum dos dois produtos proibidos.

Noz da Índia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, na terça-feira, a fabricação. Comercialização, distribuição e importação de Noz da Índia (Aleurites moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) no Brasil.

As duas sementes, divulgados de forma irregular e associados ao emagrecimento por conta das propriedades laxativas, não podem mais ser usadas na composição de alimentos, medicamentos ou qualquer produto de consumo.

A Anvisa alerta que nunca houve registro na Anvisa de produtos à base desses dois insumos.

Mortes por intoxicação

A Anvisa tomou como base para a sua decisão as evidências de toxicidade. A ocorrência de óbitos no Brasil associados ao consumo de Noz da Índia.

Foi acatada a Nota Técnica do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica do Estado do Mato Grosso do Sul sobre casos de intoxicação pelo uso da noz. A semente está associada a duas mortes em Campo Grande (MS) e São Luís (MA). Um terceiro caso em Santos (SP) está em apuração.

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