Apple restringirá recurso usado por Facebook em apps de mensagens

Arquivado em:
Publicado Quarta, 07 de Agosto de 2019 às 08:59, por: CdB

O recurso de ligação nos aplicativos é executado em segundo plano mesmo quando não está em uso.

Por Redação, com Reuters - de Nova York

A Apple está fazendo uma alteração em seu sistema operacional móvel que restringirá um recurso que aplicativos como o Facebook e o WhatsApp usam para fazer chamadas de voz pela Internet, informou o The Information na terça-feira.
apple-1.jpg
A Apple está fazendo uma alteração em seu sistema operacional móvel O Twitter disse na terça-feira que pode ter usado dados de usuários para anúncios personalizados sem a permissão
O recurso de ligação nos aplicativos é executado em segundo plano mesmo quando não está em uso, o que significa que os aplicativos podem conectar chamadas mais rapidamente enquanto executam outras tarefas, como coleta de dados, de acordo com a matéria. A reportagem disse que a Apple está restringindo o acesso em segundo plano aos aplicativos enquanto os usuários fazem chamadas pela internet. Tanto a Apple quanto o Facebook não responderam imediatamente a um pedido de comentários. A decisão da Apple forçará a gigante das redes sociais a atualizar seus aplicativos de mensagens, segundo a matéria, citando duas pessoas familiarizadas com o assunto, acrescentando que isso pode ter um grande impacto no WhatsApp, que tem usado o recurso de chamadas via Internet de várias maneiras, incluindo para implementar a criptografia de ponta a ponta do aplicativo.

Twitter

O Twitter disse na terça-feira que pode ter usado dados de usuários para anúncios personalizados sem a permissão dos mesmos devido a problemas com as configurações do site.
twitter.jpg
A empresa disse que descobriu recentemente esses problemas e os consertou na segunda-feira, embora ainda não tenha determinado quem pode ter sido afetado. Os dados do consumidor são uma ferramenta poderosa que as empresas usam para decidir onde colocar anúncios, que conteúdo exibir e quais consumidores podem estar interessados em seu produto. Os dados que o Twitter disse que poderia ter usado incluem o código do país de uma pessoa, seus detalhes de engajamento com um determinado anúncio e as inferências feitas sobre os dispositivos que eles usam. “Você confia em nós para seguir suas escolhas e nós falhamos aqui”, disse o Twitter em seu site, junto com um pedido de desculpas e uma promessa de tomar medidas para não repetir o “erro”.

Trump acusa Google de atos 'muito ilegais'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou na terça-feira acusações contra o Google, alegando, sem oferecer evidências, que a empresa de tecnologia trabalhou para prejudicar sua campanha presidencial de 2016 e alertou que estava vigiando a companhia “muito de perto” antes das eleições de 2020. Trump, em uma série de tuítes, também criticou o presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, e novamente levantou dúvidas sobre o trabalho da companhia na China. Trump, que busca a reeleição em 2020, tem criticado repetidamente o Google e uma série de outras empresas de tecnologia, ecoando as alegações de críticos conservadores de que recebe um tratamento injusto e ameaçando impor novas regulamentações sobre o setor. Na terça-feira, Trump acusou o Google de atos “muito ilegais”, mas não ofereceu provas, e nenhuma acusação formal foi feita. Representantes da Casa Branca não responderam imediatamente a um pedido de comentários sobre quais medidas o governo norte-americano estava tomando contra a empresa. Representantes do Google não puderam ser contatados de imediato.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo