Argentina cumprirá metas do FMI, garante ministro da Fazenda

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Publicado Terça, 20 de Agosto de 2019 às 09:23, por: CdB

Hernán Lacunza disse que Macri pediu que sejam reduzidos os grandes impactos sobre a situação financeira dos argentinos.

Por Redação, com Reuters - de Buenos Aires O novo ministro das Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, disse nesta terça-feira que uma de suas funções principais será ajudar a estabilizar a taxa de câmbio, e adicionou que o governo cumprirá as metas definidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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A substituição do ministro da Fazenda e de um feriado nacional na véspera fez o peso argentino abrir com queda de 1%
Em sua primeira coletiva de imprensa após assumir o cargo, o economista disse que o presidente Mauricio Macri pediu a ele que reduza os grandes impactos sobre a situação financeira dos argentinos. A substituição do ministro da Fazenda e de um feriado nacional na véspera, ao mesmo tempo em que o banco central argentino prometeu manter a intervenção cambial, fez o peso argentino abrir com queda de 1% nesta terça-feira. A moeda iniciava as transações 55,00/55,55 pesos por dólar, um intervalo que o governo considera competitivo. O novo ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, disse a repórteres que uma de suas funções centrais será ajudar a estabilizar a taxa de câmbio e que o governo cumprirá as metas definidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Por sua vez, o presidente do banco central da Argentina, Guido Sandleris, reconheceu em uma entrevista coletiva que o país sofrerá um novo aumento na inflação devido ao recente colapso do peso, que ele considera estar atualmente em um nível “competitivo”. Intervenção cambial O presidente do banco central da Argentina, Guido Sandleris, admitiu nesta terça-feira que o país sofrerá um novo aumento na inflação devido ao recente colapso do peso, que ele considera estar atualmente em um nível “competitivo”. Em uma coletiva de imprensa antes da abertura dos mercados, Sandleris disse que a Argentina está passando por um “momento complexo”, em que “a desvalorização tem um impacto sobre os preços”. Em meio à crise econômica que abala o país, o banco central continuará com a política de intervenção cambial e descartará qualquer plano monetário alternativo, acrescentou. Para o economista Joseph Stiglitz, vencedor do Nobel, a Argentina poderá evitar uma reestruturação de dívidas se as autoridades reverterem as medidas de austeridade a tempo suficiente de estimular crescimento econômico para evitar uma crise de dívida.
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