Assessor de aiatolá condena seqüestros no Iraque

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Publicado Sábado, 10 de Abril de 2004 às 09:39, por: CdB

 Um assessor do mais importante líder religioso xiita iraquiano, aiatolá Ali al-Sistani, condenou o sequestro de três cidadãos japoneses, classificando-o como uma ação "terrorista", e pediu a libertação imediata dos reféns.

Um grupo iraquiano até agora desconhecido divulgou uma fita na quinta-feira exibindo imagens do que afirmaram ser três reféns japoneses, incluindo uma mulher, vendados e com uma arma apontada em suas cabeças. O grupo prometeu "queimá-los vivos" caso as tropas japonesas não se retirassem do Iraque em um prazo de três dias.

"Exigimos que aqueles sequestradores libertem os reféns imediatamente em razão dos interesses do Iraque. O Islã está livre de tais ações terroristas e do uso da violência, especialmente contra mulheres", disse aiatolá Mohammad Baqer al-Mohri durante um sermão na sexta-feira publicado no sábado pelos jornais.

"Essa terrível imagem fere o Islã e os muçulmanos dando uma má impressão sobre nossa religião islâmica."

Mohri, que está no Kuwait, também condenou o que chamou de caos no Iraque, provocado pelos simpatizantes do clérigo xiita Moqtada al-Sadr.

As forças de Sadr abriram uma nova frente contra as forças dos Estados Unidos, provocando confrontos em cidades xiitas que estavam relativamente tranquilas.

"Condenamos os atos de sabotagem, caos e posse de propriedades públicas por um grupo que infelizmente é parte de uma das maiores e mais bem conhecidas famílias do Iraque", afirmou o assessor de Sistani.

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