Atletas de oito países são suspeitos de doping sanguíneo

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Publicado Quarta, 20 de Março de 2019 às 09:57, por: CdB

As prisões foram parte de uma operação conjunta da polícia alemã que visou um suposto esquema internacional de doping sanguíneo que se acredita estar sendo organizado na Alemanha.

Por Redação, com Reuters e ABr - de Berlim/Tóquio

Pelo menos 21 atletas de oito nações que competem em cinco esportes são suspeitos de doping sanguíneo ligado a um médico alemão que foi preso durante uma operação antidoping da Alemanha e da Áustria no mês passado, disse o procurador-geral do Estado de Munique, Kai Graeber, nesta quarta-feira.
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Hotel em Seedeld, na Áustria, onde polícia realizou operação antidoping
Cinco atletas, incluindo dois austríacos, foram presos inicialmente em 27 de fevereiro durante o campeonato mundial de esqui nórdico no resort austríaco de Seefeld. As prisões foram parte de uma operação conjunta da polícia alemã que visou um suposto esquema internacional de doping sanguíneo que se acredita estar sendo organizado na Alemanha. Um médico da cidade alemã de Erfurt também foi preso, além de um total de cinco outros supostos cúmplices. Graeber disse que o doping dos 21 atletas de cinco esportes, três de inverno e dois de verão, ocorreu a partir de 2011. – O cronograma (do doping) é do final de 2011 a 2019 em Seefeld – disse ele em uma coletiva de imprensa. – Há casos de três dígitos de sangue sendo tirado e depois sendo reinjetado em todo o mundo. Na Alemanha, Áustria, Itália, Suécia, Finlândia, Estônia, Croácia, Eslovênia e Havaí. Nenhum detalhe sobre os nomes dos atletas ou dos esportes que praticam foi divulgado. A investigação está em andamento. Desde as prisões, outros atletas austríacos foram implicados no doping sanguíneo, no início deste mês o ciclista Georg Preidler contou à polícia que tentou se dopar.

Japão apresenta símbolo das Olimpíadas

O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio de 2020 apresentou nesta quarta-feira a tocha olímpica. Com design moderno, 71 centímetros e 1,2 kg, a tocha tem tons em dourado e rosa e formato de uma flor de cerejeira estilizada. O símbolo olímpico foi projetado de modo que as cinco chamas se encontrassem. O comitê nomeou a cor sakura e ouro, sakura significa flor de cerejeira em japonês. A tocha é trabalho do designer Tokujin Yoshioka. A árvore cerejeira é símbolo do Japão e floresce em distintos períodos do ano, do sul ao norte do país. São mais de 200 tipos. A tocha olímpica é feita de alumínio, com 30% de material reciclado de resíduos de construção de habitações temporárias de Iwate, Miyagi e Fukushima, destinadas a pessoas que perderam suas casas no terremoto e tsunami em 2011. O artista plástico Yoshioka disse que quando fez o símbolo, pensou em pessoas afetadas pelo desastre, na recuperação mental e no desejo de paz. Segundo ele, a tocha foi projetada para brilhar com a luz do sol. De acordo com o design, a expectativa é que os atletas, que farão o revezamento da tocha, também “brilhem e criem um caminho de esperança” por onde ela passar. O revezamento começará no dia 26 de março de 2020, no centro de treinamento de futebol da J-Village, em Fukushima. A tocha percorrerá todas as 47 prefeituras do Japão, durante o período de 121 dias que anteceder a cerimônia de abertura, em 24 de julho de 2020.
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