País é o centro da resistência a uma ofensiva brutal dos neocolonizadores da América Latina.
Por Osvaldo Bertolino - de São Paulo Na quarta-feira, o mundo amanheceu apreensivo. O Dia Internacional dos Trabalhadores terve manifestações gigantes em todo o planeta, mas as atenções estavam voltadas para a Venezuela. No país em que se firmou a verdade política de que a América Latina não pode ser quintal dos parasitas do mundo financeiro, haverá atos a favor e contra o governo de Nicolás Maduro, democraticamente eleito.Guerra social
Sem moral para defender suas teses, o neoliberalismo apela para a guerra midiática, como sempre impondo um ponto de vista sobre democracia sem nenhuma correspondência com a prática. Esse modelo político e econômico arrebentou com a produção, fez explodir a dívida pública, pôs metade do continente no desemprego e comprometeu sua capacidade de crescer. É importante lembrar que na Venezuela, para interromper a "revolução bolivariana", em 2002 os sequestradores do então presidente Hugo Chávez invocaram absurdos como questões de classe social e cor da pele. Não sem explicação os sucessivos candidatos a “restaurar a democracia” no país, que desaparecem na mesma velocidade com que aparecem, são representantes das altas fortunas. Um deles, o jovem empresário fascistóide Carlos Fernandez, disse: "Se o presidente (Chávez) não retificar sua atitude de guerra social, a fratura da sociedade irá crescer."Osvaldo Bertolino, é jornalista.