Autoridade saudita contesta CIA sobre apuração de morte de Khashoggi 

Arquivado em:
Publicado Sábado, 24 de Novembro de 2018 às 10:11, por: CdB

 O príncipe, ex-chefe da inteligência saudita e que serviu como embaixador nos Estados Unidos, afirmou que a conclusão da agência de que o Iraque escondia armas químicas antes da invasão norte-americana de 2003 se mostrou pouco confiável.

Por Redação, com Reuters - de Istambul

Um importante príncipe saudita jogou dúvidas sobre a conclusão da CIA de que o príncipe Mohammed bin Salman foi o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em Istambul, no mês passado, dizendo que a agência não pode ser considerada uma fonte crível de solução para o caso.
jornalista-2.jpg
Autoridade saudita contesta CIA sobre apuração de morte de jornalista
– A CIA não necessariamente representa os mais altos padrões de veracidade ou precisão na avaliação de situações. Há muitos exemplos disso – disse neste sábado o príncipe Turki al-Faisal, um importante membro da família real. O príncipe, ex-chefe da inteligência saudita e que serviu como embaixador nos Estados Unidos, afirmou que a conclusão da agência de que o Iraque escondia armas químicas antes da invasão norte-americana de 2003 se mostrou pouco confiável. – Aquele foi o maior exemplo de avaliação imprecisa e equivocada, que levou a uma guerra com milhares de mortos – disse, falando em evento organizado pelo Beirut Institute, com sede em Nova York. A CIA concluiu que o príncipe Mohammed ordenou a operação para matar o jornalista, conforme inicialmente informado pelo jornal The Washington Post, e informou autoridades do governo norte-americano sobre a descoberta, disseram à Reuters fontes nesta semana.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo