Publicado Quinta, 15 de Outubro de 2020 às 11:51, por: CdB
Segundo o estudo, a avaliação da administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “ótima” ou “boa” permaneceu nos mesmos 39%, registrados em setembro. Mas a parcela dos que a avaliam como “ruim” ou “péssima” passou de 36% para 31%, variação dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,2 pontos percentuais.
Por Redação - de São Paulo
A concessão do auxílio emergencial, nos moldes determinados no Congresso e implantado pela área econômica do governo, renderam um saldo positivo para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até agora, enquanto ainda está em vigência. Sua aprovação se manteve em 39% em outubro, apontou pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta quinta-feira.
Jair Bolsonaro mantém seu prestígio junto aos eleitores, apesar das denúncias contra ele, principalmente, por facilitar as queimadas na Amazônia
O levantamento também mostrou que uma grande maioria dos entrevistados, 68%, são favoráveis à manutenção do auxílio emergencial, no começo de 2021, caso não seja possível iniciar o programa social Renda Cidadã.
Segundo o estudo, a avaliação da administração de Bolsonaro como “ótima” ou “boa” permaneceu nos mesmos 39%, registrados em setembro. Mas a parcela dos que a avaliam como “ruim” ou “péssima” passou de 36% para 31%, variação dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,2 pontos percentuais.
Renda Cidadã
Os que avaliam o governo como regular passaram de 24%, em setembro, a 28% na rodada de outubro.
A pesquisa também questionou sobre o auxílio emergencial. A decisão do presidente de manter o auxílio até o fim de 2020, mas em valor menor, foi considerada “ótima” ou “boa” por 45% dos entrevistados (eram 47% em setembro), e “ruim” ou “péssima” por 28% deles (em setembro, eram 25%). Os que a consideram “regular” mantiveram o patamar de 24%.
Questionados se o governo deve estender o auxílio emergencial “por alguns meses” de 2021 caso não consiga aprovar no Congresso a criação do Renda Cidadã para que tenha validade no próximo ano, 68% responderam “sim”, enquanto 27% responderam “não” e 4% não souberam ou não responderam.
Economia
A avaliação da atuação de Bolsonaro no combate à crise do coronavírus também passou por tendência semelhante à registrada sobre a administração em geral. A avaliação negativa oscilou para baixo novamente, movimento percebido desde maio. Ela é vista como “ruim” ou “péssima” por 47% dos entrevistados, dentro da margem de erro, contra 49% em setembro. A avaliação positiva variou para cima de 28%, em setembro, para 30% em outubro.
Quando o assunto é economia, 47% avaliaram que ela está no “caminho errado”. Em setembro, eram 48%. Para 39%, ela está “no caminho certo”, contra 38% no mês anterior. E 13% não souberam ou não responderam, mesmo número apontado na pesquisa passada.
A pesquisa de abrangência nacional entrevistou 1 mil pessoas por telefone entre os dias 8 e 11 de outubro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
