Baidu lidera investimento em startup de carros elétricos

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Publicado Sexta, 17 de Março de 2017 às 09:58, por: CdB

A empresa está expandindo os negócios para áreas fora do segmento de buscas e publicidade para compensar o impacto nas vendas de uma regulação mais rigorosa

Por Redação, com Reuters - de Xangai:

A gigante chinesa de buscas Baidu informou nesta sexta-feira que liderou uma rodada de investimentos na startup de carros ecologicamente amigáveis NextEV, à medida que busca novas fontes de crescimento num momento em que a disputa se acirra no mercado de veículos elétricos.

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A NextEV já tem o apoio das gigantes de tecnologia Tencent Holdings e Hillhouse Capital

A empresa está expandindo os negócios para áreas fora do segmento de buscas e publicidade para compensar o impacto nas vendas de uma regulação mais rigorosa e da guerra de subsídios em diferentes setores com rivais como a Alibaba.

– Podemos confirmar que a Baidu liderou os investimentos nessa rodada de financiamento – disse a porta-voz em comentário enviado à agência inglesa de notícias Reuters nesta sexta-feira. Ela se recusou a revelar o montante investido. Ou o nome dos co-investidores, mas a mídia local informou que foram levantados até US$ 600 milhões.

A China distribuiu bilhões de dólares em subsídios para promover carros ecologicamente amigáveis. Criando uma corrida entre startups desconhecidas. Mas agora está apertando o controle sobre o mercado de veículos elétricos. Para eliminar empresas domésticas mais fracas.

Investimento

O investimento é o primeiro feito pela Baidu Capital, um fundo de 20 bilhões de iuanes (US$ 3 bilhões) da Baidu estabelecido no ano passado. Para focar em acordos em estágio avançado no setor de internet.

A NextEV já tem o apoio das gigantes de tecnologia Tencent Holdings e Hillhouse Capital. Tendo como alvo a captação de 20 bilhões de iuanes na China e no exterior até o fim do ano passado.

Uber

Um advogado do Uber disse a um juiz federal na quinta-feira que pretende registrar uma petição. Para forçar a arbitragem no caso do roubo dos segredos comerciais da Waymo. Citando um acordo assinado por um antigo funcionário da Waymo, que está no centro do caso.

A Waymo, divisão de direção autônoma da gigante de tecnologia Alphabet, processou o Uber no mês passado. Alegando que a empresa roubou segredos comerciais e usou-os para expandir rapidamente seu programa de veículo autônomo.

Na primeira aparição das partes diante do juiz William Alsup em San Francisco, Arturo Gonzalez, advogado do Uber. Ele disse que um acordo de trabalho assinado por Anthony Levandowski quando trabalhou na Waymo. Tem uma "disposição de arbitragem muito ampla" que deveria ser usada. Levandowski agora trabalha para o Uber.

Julgamento

A arbitragem é um processo privado e uma maneira mais rápida e menos dispendiosa de resolver disputas do que ir a julgamento. Em uma arbitragem, o caso é ouvido por um árbitro escolhido mutuamente acordado pelos dois lados. O árbitro tem a autoridade exclusiva para fazer uma decisão, e em geral, não pode haver apelação da decisão do árbitro.

Em seu processo, a Waymo disse que antes de deixar a empresa. Levandowski baixou mais de 14 mil documentos confidenciais sobre o trabalho da Waymo no Lidar. Um sensor importante usado em tecnologia autônoma.

Waymo

Ao discutir como o pedido de uma liminar da Waymo para impedir o Uber de usar a tecnologia contestada pode ser afetado por uma moção para arbitragem. O juiz disse a Gonzalez: "Este não é um movimento frívolo".

– Vocês não recebem muitos casos em que há uma prova bastante direta de que alguém baixou 14 mil documentos e saiu no dia seguinte – disse Alsup.

Gonzalez explicou a intenção de buscar a arbitragem dizendo. "Não sei se o tribunal se perguntou por que os indivíduos (mencionados na queixa) não são réus. Aqui está a resposta, porque há um acordo de trabalho que tem um ampla arbitragem".

– Nós pretendemos registrar a permissão para pedir a arbitragem dentro de duas semanas – disse Gonzalez.

O advogado da Waymo Charles Verhoeven confirmou que Levandowski assinou um acordo que incluía disposições de não divulgação.

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