Publicado Sexta, 16 de Novembro de 2018 às 15:12, por: CdB
Com patrimônio estimado em cerca de R$ 500 milhões, o fundo terá um portfólio com ativos que compõem a carteira de debêntures de projetos do BNDES, que não será cotista do empreendimento financeiro.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Antes mesmo de o novo governo de ultradireita assumir o poder, em janeiro do ano que vem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta sexta-feira, que escolheu a JGP, gestora que teve o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como um dos fundadores. A empresa passará a gerir o novo fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) que investirá em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura.
Paulo Guedes, que será o superministro de Bolsonaro, fundou empresa que vai gerir recursos do BNDES
Segundo o banco de fomento, a escolha seu deu ao final de processo seletivo público, contou com a participação de oito instituições, na qual a JGP apresentou a melhor combinação de nota técnica e nota comercial. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management, respectivamente segunda e terceira colocadas no certame, formam o cadastro de reserva.
Guedes
Com patrimônio estimado em cerca de R$ 500 milhões, o fundo terá um portfólio com ativos que compõem a carteira de debêntures de projetos do BNDES, que não será cotista do empreendimento financeiro.
Guedes, que será o super ministro da economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, fundou a JGP em 1998 em sociedade com André Jakurski e Arlindo Vergaças, que também o acompanharam na fundação, em 1986, do Pactual, que deu origem ao BTG Pactual. Guedes deixou a JGP em 2004.
No governo Bolsonaro, que toma posse na virada do ano, o BNDES será comandado pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, indicado por Guedes.
