Os convênios firmados nesta quarta-feira pelo Brasil e a Ucrânia prevêem não só o uso da base espacial de Alcântara por foguetes ucranianos, mas, também, a transferência de tecnologia. É por isso que esse modelo de acordo, que também está sendo buscado com a Rússia, interessa mais ao Brasil do que o simples aluguel da base para foguetes americanos, por exemplo, sem que os cientistas brasileiros tenham acesso à tecnologia usada. Na entrevista coletiva que se seguiu à assinatura dos convênios, o presidente Fernando Henrique Cardoso ressaltou que a Ucrânia, ex-república soviética, é o terceiro país em tecnologia espacial, só perdendo para os Estados Unidos e a Rússia. "Talvez não haja maior convergência entre a Ucrânia e o Brasil", afirmou o presidente, do que no convênio para o uso da base de Alcântara. O Brasil entra com a posição estratégica da base. O presidente ucraniano, Leonid Kuchma, salientou as "vantagens" da base de Alcântara, "situada bem perto do Equador".Isso reduz a distância para a entrada em órbita e, conseqüentemente, o tempo e o consumo de combustível do foguete. "Há no mundo um grande volume de encomendas de lançamentos de foguetes comerciais, envolvendo centenas de milhões de dólares", observou Kuchma.
Rio de Janeiro, Quinta, 28 de Março de 2024
Brasil e Ucrânia firmam acordo para lançamento de foguetes
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Publicado Quarta, 16 de Janeiro de 2002 às 20:48, por: CdB
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