Bush afirma que EUA não terão piedade contra o terror

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Publicado Quarta, 11 de Setembro de 2002 às 20:50, por: CdB

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que o país não vai ter piedade na guerra contra o terror até que esteja seguro. Num discurso transmitido ao vivo pela televisão, marcando o primeiro aniversário de 11 de setembro, Bush afirmou que os Estados Unidos "ouviram a história chamar e vão responder a esse chamado". O presidente fez seu discurso na ilha de Ellis - que é onde fica um dos marcos mais simbólicos do país, a Estátua da Liberdade - dando seguimento a um dia de cerimônias e lembranças em homenagem às 3.025 pessoas mortas ou desaparecidas como resultado dos atentados. Ele afirmou que os Estados Unidos entraram numa grande luta, que vai testar a força e a determinação dos americanos. Tirano Bush alertou os americanos de que o país está diante de determinados inimigos e que não está invulnerável a seus ataques. Numa aparente referência ao Iraque, o presidente disse que os Estados Unidos não devem permitir que "qualquer terrorista ou tirano" ameace a civilização com armas de destruição em massa. Antes, Bush e sua mulher, Laura, tinham se encontrado com amigos e parentes das vítimas dos ataques no Marco Zero. O casal voou para Nova York depois de participar de homenagens no Pentágono e em Shanksville, na Pensilvânia, que também foram atingidos pelos atentados de 11 de setembro. Chama eterna O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma sessão especial na qual os membros pediram a todos os países que continuem a guerra contra o terrorismo. Quando o sol se pôs, líderes mundiais se juntaram a Bush para mais uma homenagem aos mortos n'A Esfera - uma escultura danificada que ficava ao pé do World Trade Center e agora foi instalada no Battery Park, próximo ao Marco Zero. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, acendeu uma chama eterna, ao mesmo tempo em que vigílias à luz de velas começaram em vários pontos da cidade. Bloomberg então entregou velas ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan; ao Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, e a representantes de outros 91 países.

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