A discussão começou após a entidade avisar que depois das 17 horas não iria atender mais ninguém. Mas ainda havia cerca de 1.200 moradores aguardando na fila. Revoltados, alguns tentaram forçar a entrada no prédio.
- O problema não é nosso. Vai reclamar com o governo - disse uma das organizadoras do cadastramento, respondendo às queixas de Valete da Silva, de 46 anos, que estava desesperada na fila.
- Andei quase duas horas, esperei sete horas e, agora, me mandam embora sem nenhuma explicação - disse, carregando as duas filhas. Ela está desempregada há dois anos e vive graças à ajuda de vizinhas. A polícia foi chamada para controlar a multidão.