Cariocas decidem, por conta e risco, encerrar o isolamento social e lotam a orla

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Publicado Sexta, 01 de Maio de 2020 às 13:10, por: CdB

No calçadão de Copacabana, Ipanema e Leblon, Zona Sul, a movimentação foi intensa, não inferior às praias da Zona Oeste, no final da manhã. Enquanto isso, os corpos se amontoam em um hospital da Barra da Tijuca.

Por Redação - do Rio de Janeiro
Muitos cariocas aproveitaram o dia de sol, neste feriado de 1º de Maio - Dia do Trabalhador -, para decretar, por conta e risco, o fim do isolamento social recomendado pelas autoridades de saúde. Sem prestar atenção ao aumento diário no número de casos confirmados e de mortes por causa do novo coronavírus, milhares de pessoas foram às praias e lotaram espaços públicos.
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A movimentação na orla da Zona Sul do Rio ficou intensa durante toda a manhã deste feriado do Dia do Trabalhador
No calçadão de Copacabana, Ipanema e Leblon, Zona Sul, a movimentação foi intensa, não inferior às praias da Zona Oeste, no final da manhã. Na Barra da Tijuca e no Recreio, onde o número de mortos se multiplica nos hospitais da região, até mesmo famílias inteiras aproveitaram o banho de mar e a aglomeração nas areias da praia. No centro de referência contra o novo coronavírus, o hospital Salgado Filho, na Zona Norte, os corpos de vítimas da covid-19 se amontoavam em ambientes não refrigerados, nesta sexta-feira, conforme um médico filmou e publicou nas redes sociais. Assista, adiante, ao vídeo:

Sem máscaras

Na orla da Zona Sul, muitas pessoas aproveitaram para correr ou andar de bicicletas, mas a faixa de areia estava praticamente vazia - reflexo de uma maior frequência de policiais militares, inclusive utilizando motocicletas. A frequência também ocorreu na praia do Pepê, na Barra da Tijuca. Famílias com crianças pequenas eram vistas brincando próximas ao mar. Em trios, duplas ou mesmo sozinhas, algumas pessoas tomavam banho de sol ou aproveitavam para correr ou caminhar. Em menor número, o mesmo pôde ser visto na praia da Reserva, no Recreio. Na Barra, boa parte nem sequer utilizava máscaras de proteção.
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