Cenário para empresas na América Latina fica ainda mais negativo

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Publicado Segunda, 06 de Abril de 2020 às 10:50, por: CdB

A equipe de um banco norte-americano cita as revisões nas projeções econômicas anunciadas na semana passada, destacando a falta de uma resposta política efetiva para controlar a disseminação do vírus. Eles passaram a esperar uma retração global de 2,7% em 2020.

Por Redação, com Reuters - de Nova York, NY-EUA, e São Paulo
O Bank of América atualizou suas previsões para o mercado acionário na América Latina (AL), incluindo corte na estimativa para o Ibovespa no final do ano a 76 mil pontos, de 87 mil anteriormente, de acordo com relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.
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Além do Ibovespa, os índices acionários sentem a instabilidade política que tomou conta do Brasil e da América Latina
A equipe do banco norte-americano cita as revisões nas projeções econômicas anunciadas na semana passada, destacando a falta de uma resposta política efetiva para controlar a disseminação do vírus. Eles passaram a esperar uma retração global de 2,7% em 2020. Na América Latina, a expectativa é de contração de 4,4%, com a economia do Brasil encolhendo 3,5%. O BofA também espera mais revisões para baixo nas projeções para os lucros das empresas brasileiras nos próximos meses. Também reduziu sua alocação no país, mas manteve recomendação ‘overweight’.

Atividade

O cenário base para o Ibovespa contempla uma profunda queda na atividade, mas com recuperação gradual até o final de 2020. Eles veem a economia recuperando-se em 2021, mas com lucros por ação abaixo dos níveis de 2019. Para o Bofa, os resultados das empresas devem cair 20% em 2020 e crescer 15% em 2021. No cenário mais otimista, que contempla uma profunda queda na atividade, mas mais curta do que a esperada neste ano e se normalizando até o segundo semestre, BofA estima o Ibovespa em 89 mil pontos. No pior cenário, com um impacto na atividade maior do que o esperado, prevê o Ibovespa em 60 mil pontos. No portfólio para as ações da região, o banco cortou a recomendação para México para ‘underweight’, de ‘marketweight’, enquanto elevou Chile para ‘marketweight’ (de ‘underweight’). Também mudou Colômbia para ‘marketweight’, enquanto Peru foi mantido em ‘underweight’ e Argentina continuou sem alocações.
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