Chanceler venezuelano promete responder a possível invasão militar dos EUA

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Publicado Segunda, 06 de Maio de 2019 às 10:35, por: CdB

Durante a coletiva, o ministro afirmou que a Rússia tem sido firme em seus esforços para acabar com o bloqueio econômico imposto pelos EUA à Venezuela.

Por Redação, com Sputnik - de Caracas

O chanceler venezuelano Jorge Arreaza disse que Caracas está pronta para qualquer evolução dos acontecimentos, inclusive se Washington decidir invadir militarmente o país bolivariano.
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Chanceler venezuelano Jorge Arreaza
– Estamos prontos para qualquer cenário – disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela em uma coletiva de imprensa na embaixada venezuelana em Moscou, nesta segunda-feira, respondendo à pergunta sobre a ameaça do uso de força pelos Estados Unidos.

– Se (os EUA) optarem por meios militares, temos uma força armada, um povo, uma milícia nacional, que seria capaz não só de resistir e travar a batalha, mas até de vencer e derrotar qualquer exército, por mais poderoso que seja no mundo – complementou.

Durante a coletiva, o ministro afirmou que a Rússia tem sido firme em seus esforços para acabar com o bloqueio econômico imposto pelos EUA à Venezuela. Arreaza declarou que esperar criar um sistema alternativo de transações monetárias com a participação de Moscou e Pequim para poder transferir fundos e, dessa forma, contornar as restrições americanas. – Estamos procurando maneiras alternativas de interagir com a Rússia, China e outros países amigos para, de alguma forma, contornar o bloqueio norte-americano – ressaltou.

O ministro também afirmou que Caracas espera produzir mais petróleo em seu território junto com a Rússia, além de não excluir a ampliação da missão de assistência técnico-militar russa na Venezuela.

Em 21 de janeiro, se iniciaram protestos em massa contra o recém-reeleito presidente Nicolás Maduro. A crise piorou quando o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, se autoproclamou líder interino do país no dia 23, recebendo o apoio dos EUA e outros países. Maduro segue sendo apoiado pela Rússia, China, Turquia e vários outros países.
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