Estamos às vésperas do primeiro turno eleitoral, um exagero que pode ser desculpado pela urgência em definir desde já as candidaturas preferidas. Faltam apenas 45 dias para o primeiro turno, tempo que passa muito rápido

Os candidatos a governadores e o candidato a presidente são votados por seus números partidários, ou seja, em ambos os casos com dois dígitos.
Repito tudo isto para me esclarecer e esclarecer os leitores de que é preciso urgentemente ter a chapa completa e fazer a “cola”.
Então descubro, eu que sou bem informado e politizado, que assisto aos debates e leio jornais, que não tenho ainda o candidato a deputado estadual e nem sei os números completos dos meus candidatos ao Senado.
Posso me desculpar dizendo que o horário eleitoral gratuito ainda não começou e é nele que eu, como milhões de outros brasileiros, vamos nos informar definitivamente sobre a disputa eleitoral a ponto de compor a chapa e finalizar a “cola”.
Mas isto apenas não justifica a minha vacilação. Se eu não tenho já a minha chapa e a “cola” que campanha posso fazer (se for o caso), que conversa posso ter com conhecidos e amigos, que orientações posso dar aos colegas de trabalho?
Os dirigentes sindicais conscientes devem ter suas chapas e suas “colas” já estabelecidas, o que orientaria todas as suas iniciativas ao participar do processo eleitoral e ajudaria os trabalhadores que representam a também escolherem com coerência e espírito de classe.
Preciso urgentemente completar a minha chapa e fazer a minha “cola”.
João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.