No ano passado, procuradores franceses anunciaram uma investigação sobre mais de US$ 2 milhões de pagamentos feitos pelo comitê da campanha japonesa à consultoria Black Tidings
Por Redação, com Reuters - de Tóquio:
Procuradores de Tóquio interrogaram o presidente do Comitê Olímpico do Japão por pagamentos suspeitos feitos a uma empresa de consultoria de Cingapura durante a campanha da capital japonesa para sediar os Jogos de 2020, relatou a agência de notícias Kyodo nesta quarta-feira.
O interrogatório de Tsunekazu Takeda, que comandou a campanha bem-sucedida. E de várias outras pessoas envolvidas na candidatura foi voluntário. E realizado a pedido de autoridades da França. Segundo a Kyodo. Takeda e os outros negaram ter feito algo ilegal, disse a agência.
A procuradoria de Tóquio e o Comitê Olímpico do Japão não quiseram comentar a reportagem quando foram contactados pela agência inglesa de notícias Reuters.
No ano passado. Procuradores franceses anunciaram uma investigação sobre mais de US$ 2 milhões. Pagamentos feitos pelo comitê da campanha japonesa à consultoria Black Tidings.
Corrupção
A Black Tidings é comandada por Ian Tan Tong Hon, conhecido por ser amigo de Papa Massata Diack, filho de Lamine Diack, ex-dirigente de atletismo internacional acusado de corrupção.
As autoridades japonesas vêm repetindo que os pagamentos foram taxas de consultoria legítimas. Uma comissão incumbida pelo Comitê Olímpico de investigar o assunto confirmou em setembro.
Os organizadores da Tóquio 2020 vêm lidando com uma série de dores de cabeça. Entre elas custos crescentes e pedidos de mudança de alguns locais de competição.
O clube de campo que irá sediar os torneios de golfe. Se tornou alvo de críticas por sua política de impedir que mulheres se tornem membros plenos da entidade. E um grupo de expositores está pedindo a Tóquio para encontrar um novo local. Para o centro de mídia dos Jogos em vez de usar o complexo que o grupo normalmente utiliza para suas feiras.