China diz que tem direito de divulgar opinião após Facebook e Twitter bloquearem contas 

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Publicado Terça, 20 de Agosto de 2019 às 09:34, por: CdB

O Facebook informou que removeu contas e páginas de uma pequena rede depois de um aviso do Twitter.

Por Redação, com Reuters - de Pequim

A China disse nesta terça-feira que tem o direito de divulgar suas opiniões depois que o Twitter e o Facebook afirmaram que acabaram com uma campanha de mídia social originada na China continental, que tentava minar os protestos em Hong Kong.
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Após Twitter e Facebook bloquearem contas falsas, China diz que tem direito de divulgar opinião
O Twitter informou na segunda-feira que baniu 936 contas e que as operações pareciam ser um esforço coordenado e apoiado pela China. O Facebook informou que removeu contas e páginas de uma pequena rede depois de um aviso do Twitter. O Facebook disse que sua investigação encontrou ligações com indivíduos associados ao governo chinês. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, recusou comentar diretamente as ações do Twitter e do Facebook, mas defendeu o direito do povo chinês e da mídia de fazer ouvir suas vozes sobre os protestos em Hong Kong.

Estudantes

Chineses que vivem fora do país e estudantes “naturalmente têm o direito de expressar seu ponto de vista”, disse ele em uma entrevista. “O que está acontecendo em Hong Kong, e qual é a verdade, as pessoas naturalmente terão seu próprio julgamento. Por que a apresentação da mídia oficial da China é certamente negativa ou errada?” acrescentou. O Twitter e o Facebook são bloqueados pelo governo chinês no continente, mas são de livre acesso em Hong Kong, onde protestos mergulharam o território controlado pela China em sua mais séria crise em décadas.

Apple alerta Trump sobre tarifas contra China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que conversou com o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, sobre o impacto das tarifas norte-americanas nas importações chinesas, bem como sobre a concorrência da empresa sul-coreana Samsung Electronics Co Ltd. Trump disse que Cook “apresentou um bom argumento” de que as tarifas poderiam prejudicar a Apple, já que os produtos da Samsung não estariam sujeitos a essas mesmas tarifas. As tarifas sobre um valor adicional de US$ 300 bilhões em produtos chineses, incluindo eletrônicos de consumo, devem entrar em vigor em duas etapas, em 1º de setembro e 15 de dezembro. Por outro lado, os Estados Unidos e a Coreia do Sul fecharam um acordo comercial em setembro passado. – Eu achei que ele apresentou um argumento muito convincente, então estou pensando sobre isso – disse Trump sobre Cook, falando com repórteres em um aeroporto de Nova Jersey. Além de seus comentários sobre a Apple, Trump disse no Twitter no início do dia que seu governo estava “indo muito bem com a China”. Os laptops e iPhones da Apple não enfrentariam as tarifas adicionais até 15 de dezembro, mas alguns dos outros produtos da empresa, incluindo os AirPods, Apple Watch e HomePod, estarão sujeitos às cobranças a partir de 1º de setembro. A Apple não estava imediatamente disponível para comentários fora do horário comercial normal.
Edição digital

 

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