Cientistas russos descobrem estrela misteriosa

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Publicado Quarta, 16 de Março de 2016 às 07:53, por: CdB

 

A estrela recém-descoberta é bastante misteriosa, tendo em conta que fica na sombra de um outro corpo celeste

  Por Redação, com Sputnik Brasil - de Moscou:  

Os cientistas russos descobriram na constelação do Leão Menor uma estrela, cuja luminosidade diminui 100 vezes de 70 em 70 anos.

A respetiva informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Universidade Estatal de Moscou Lomonossov.
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Os cientistas russos descobriram na constelação do Leão Menor uma estrel
A estrela recém-descoberta é bastante misteriosa, tendo em conta que fica na sombra de um outro corpo celeste.

– O sistema [descoberto] é mais do que misterioso, porque nós vemos um eclipse total. Isso significa que algo encobre completamente a estrela gigante – explicou um professor da Universidade Vladimir Lipunov.

Mesmo assim, ainda não foi possível determinar qual é o corpo que encobre a estrela. Os cientistas já excluíram que se trate de destroços espaciais ou de outra estrela. Cabe mencionar que uma situação semelhante foi registrada entre 1942 e 1945, quer dizer, tais misteriosos eclipses totais se repetem a cada 69 anos. O artigo sobre a descoberta foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics.

Mercúrio

O segredo por trás da baixa visibilidade de Mercúrio para os astrônomos foi finalmente revelado graças a uma recente missão ao planeta.

A razão da cor escura do planeta Mercúrio é a grafite, descobriram os astrônomos que examinam os dados da missão MESSENGER da NASA.
O estudo, realizado no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, descobriu que, na fase inicial de formação de Mercúrio, em que houve um esfriamento da matéria fundida, o seu núcleo externo, quase todo feito de grafite, veio para a superfície do planeta. – Nós usámos o espetrômetro de nêutrons da MESSENGER para conhecer a distribuição do carbono e descobrimos que estava correlacionada com o material mais escuro de Mercúrio, e que este material provavelmente teve origem nas profundezas da crosta – disse um dos coautores do estudo em comunicado.

A distribuição da grafite também evidencia que, embora esta não seja geralmente a camada superior, aparece frequentemente em grandes crateras. No planeta, em geral, a camada de grafite foi posteriormente coberta com magma originada pela atividade vulcânica.

– Quando este oceano de magma resfriou e os minerais começaram a cristalizar, todos os que solidificaram se afundaram, com exceção da grafite, que flutuava e se foi acumulando como a crosta original de Mercúrio – disse um representante do Laboratório da Física Aplicada, Rachel Klima. No entanto, a camada superior do planeta ainda mantém grafite nas suas rochas, escurecendo ainda mais a superfície.  
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