Conheça as crises de segurança no Rio desde 2003

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Publicado Quarta, 14 de Abril de 2004 às 19:18, por: CdB

A seguir, as principais ocorrências envolvendo a área de segurança no Rio de Janeiro desde que a governadora Rosinha Matheus assumiu o governo do Estado.

Janeiro de 2003 -- Rosinha Matheus, mulher do ex-governador Anthony Garotinho, toma posse como governadora do Rio de Janeiro.

Fevereiro de 2003 -- O traficante Fernandinho Beira-Mar comanda, a partir do Complexo de Presídios de Bangu, uma ação orquestrada na qual traficantes queimam ônibus e impõem toque de recolher em alguns bairros do Rio.

Depois disso, Beira-Mar é transferido para um presídio de segurança máxima no interior de São Paulo.

Fevereiro/Março de 2003 -- Cerca de 3.000 membros das Forças Armadas são mobilizados para o Rio de Janeiro para ajudar com a segurança durante o Carnaval.

14 de Março de 2003 -- Os governos Federal e do Rio de Janeiro anunciam um plano de segurança pública para combater a criminalidade no Estado. A medida inclui a liberação de 40 milhões de reais para a capacitação e qualificação da polícia e 700 mil reais para melhorar as condições do Complexo de Bangu.

Abril de 2003 -- Anthony Garotinho substitui o coronel Josias Quintal na Secretaria de Segurança Pública do Rio, após uma série de ataques contra hotéis e pontos turísticos tradicionais da cidade. Garotinho promete fazer do Rio um ''modelo'' de segurança.

Maio de 2003 -- Garotinho anuncia a criação de metas de segurança e medidas para deter a ação dos traficantes. Ele reconhece um descontrole na situação da violência no Estado.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, diz que o governo federal vai criar um tropa de elite na Polícia Federal do Rio para reforçar o combate à violência.

Setembro de 2003 -- Garotinho e o secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Astério Pereira dos Santos, admitem que a polícia se vale da tortura como método de investigação.

Março de 2004 -- Polícia e traficantes entram em choque no morro Pavão-Pavãozinho e ao menos três pessoas morrem. Depois do conflito, moradores da favela realizam protesto pelas mortes nas ruas de Copacabana.

Abril de 2004 -- Confrontos entre policiais e traficantes durante o feriado de Páscoa matam 10 pessoas na região das favelas da Rocinha e do Vidigal, zona sul do Rio de Janeiro.

12 de Abril de 2003 -- A Secretaria de Segurança Pública do Estado inicia uma operação com cerca de 1.200 soldados nas duas favelas.

13 de abril de 2003 -- Anthony Garotinho pede o reforço de 4.000 soldados das Forças Armadas para controlar a violência no Rio.

14 de abril de 2003 -- Pedido de envio de tropas ao Rio de Janeiro é negado pelo governo federal. Traficante da Rocinha é morto pela polícia.

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