Crise dos refugiados exige aumento significativo da solidariedade mundial, diz ONU

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Publicado Quarta, 30 de Março de 2016 às 08:19, por: CdB

 

De acordo com relatório divulgado na terça-feira pela organização não governamental britânica Oxfam, os países ricos reinstalaram 67.100 refugiados sírios, ou seja, 1,39% do total

  Por Redação, com ABr - de Genebra:   O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon,  declarou nesta quinta-feira em Genebra que a crise dos refugiados sírios exige “uma subida exponencial da solidariedade mundial”. Ele falou na abertura de uma conferência visando a encontrar países de acolhimento. – Estamos aqui para responder à maior crise de refugiados e deslocados do nosso tempo – disse Ban Ki-moon. “Isso exige uma subida exponencial da solidariedade mundial”.
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De acordo com relatório divulgado na terça-feira pela organização não governamental britânica Oxfam, os países ricos reinstalaram 67.100 refugiados sírios
Segundo ele, pelo menos 480 mil sírios, ou seja, 10% dos refugiados e deslocados que saíram da Síria por causa do conflito, precisam encontrar um país de acolhimento nos próximos três anos. – Os vizinhos da Síria deram provas de uma hospitalidade excepcional – disse o secretário. Ele lembrou que o Líbano acolheu mais de 1 milhão de sírios, a Turquia mais de 2,7 milhões e a Jordânia mais de 600 mil. De acordo com relatório divulgado na terça-feira pela organização não governamental britânica Oxfam, os países ricos reinstalaram 67.100 refugiados sírios, ou seja, 1,39% do total. – Quando é bem gerido, o acolhimento de refugiados constitui ganho para todos – destacou Ban Ki-moon. Os refugiados “trazem novas competências e novas experiências a uma mão de obra envelhecida. As tentativas visando a transformá-los em diabos não só são ofensivas como incorretas”, acrescentou. O secretário lembrou ainda que as Nações Unidas procuram encontrar uma solução política para o conflito, que entrou em seu sexto ano e já deixou mais de 270 mil mortos. – Enquanto esperamos que as negociações deem frutos, o povo sírio e a região enfrentam uma situação desesperada”, afirmou. “O mundo deve avançar com ações e compromissos concretos. Todos os países podem fazer mais – completou.
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