Na véspera, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou a vulnerabilidade que poderia ser usada para assumir o controle de um computador
Por Redação, com Reuters - de Cingapura:
Uma falha encontrada recentemente no software de rede deixa dezenas de milhares de computares possivelmente vulneráveis a um ataque similar ao causado pelo WannaCry, vírus que infectou mais de 300 mil computadores pelo mundo, pesquisadores de segurança cibernética disseram nesta quinta-feira.
Na véspera, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou a vulnerabilidade que poderia ser usada para assumir o controle de um computador afetado, e exigir que usuários e administradores solicitem o conserto.
Rebekah Brown, da companhia de cybersegurança Rapid7. Contou à agência inglesa de notícias Reuters que ainda não foram encontrados sinais de que hackers estejam explorando a falha nas primeiras 12 horas desde que a descoberta foi anunciada. Mas ela disse que os pesquisadores levaram apenas 15 minutos para desenvolver um vírus que se aproveitou da vulnerabilidade.
A Rapid7 disse ter encontrado mais de 100 mil computadores executando versões vulneráveis do software Samba. Software de rede livre desenvolvido para computadores Linux e Unix. É provável que haja muitos mais, disse a empresa.
Segundo Brown, a maioria dos computadores encontrados operam versões desatualizadas do sistema e não podem ser concertados. Alguns são equipamentos utilizados por empresas e organizações, mas a maioria pertencem a usuários domésticos.
A vulnerabilidade pode ser usada para criar um vírus como o que permitiu a rápida disseminação do WannaCry. Mas isso exigiria uma medida extra contra os ataques.
O Facebook assinou acordos com produtores de notícias e entretenimento focados na geração millennial como a Vox Media, BuzzFeed. ATTN, Group Nine Media e outros para desenvolverem programas para o seu próximo serviço de vídeo. Que contará com conteúdo de longa e curta duração com intervalos publicitários, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.
A rede social está planejando dois formatos de entretenimento em vídeo. Programas com episódios de 20 a 30 minutos de duração. Que já possuí; e um modelo mais curto com episódios de 5 a 10 minutos. Que o Facebook não tem de acordo com as fontes.
O movimento da empresa para adquirir e licenciar conteúdo original é o mais recente em sua meta para atrair mais dólares em publicidade. Colocando a empresa em competição direta com o YouTube Red da Alphabet. Recursos de exploração do Snapchat e das redes de televisão tradicionais.
O Facebook está preparado para pagar US$ 250 mil pelos programas mais longos e com roteiros que serão de propriedade da rede social. Seguindo uma estratégia de sucesso do Netflix e da Amazon. Que agora possuem parte do conteúdo que vendem aos assinantes.
Para o formato mais curto, o Facebook pagará de US$ 10 mil a US$ 35 mil para cada programa. E dará aos criadores 55 % da receita dos anúncios, disseram as fontes.
Criadores do conteúdo
Inicialmente os programas serão executados exclusivamente no Facebook. Mas os criadores do conteúdo poderão reproduzir a programação em suas próprias plataformas após um período de tempo negociado e poderão eventualmente os vender externamente, segundo as fontes.
Os anunciantes estão interessados em aprender mais sobre o serviço do Facebook conforme eles vêem isso como uma outra maneira de se anteciparem ao número crescente de espectadores assistindo seus programas favoritos em tablets e celulares, disse Monique Lemus O'Brien, uma compradora de mídia da The Media Kitchen.