Donald Trump insinua que interrogatório de Cohen contribuiu com sua saída de Hanói

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Publicado Segunda, 04 de Março de 2019 às 08:12, por: CdB

Durante essa audiência, Cohen disse Trump sabia que um de seus colegas, Roger Stone, estava em contato com o WikiLeaks para publicar milhares de e-mails do Partido Democrata, que prejudicaram a campanha de sua rival nas eleições presidenciais de 2016, Hillary Clinton.

Por Redação, com EFE - de Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insinuou no domingo que o interrogatório no Congresso de seu ex-advogado pessoal, Michael Cohen, pode ter contribuído para sua saída antecipada da cúpula de Hanói com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e culpou os democratas por isso.
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
– Os democratas entrevistaram em audiência aberta um mentiroso e fraudador condenado, ao mesmo tempo que acontecia a importantíssima cúpula nuclear com a Coreia do Norte. Talvez seja um novo ponto baixo na política americana e pode ter contribuído com seu 'andamento' – disse Trump, em sua conta do Twitter. Ele garantiu que isso nunca aconteceu com um presidente enquanto estava no exterior e classificou o caso como uma "vergonha!" Cohen apareceu de terça a quinta-feira em três audiências perante comitês do Congresso, dois deles a portas fechadas e quarta-feira em público. Durante essa audiência, Cohen disse Trump sabia que um de seus colegas, Roger Stone, estava em contato com o WikiLeaks para publicar milhares de e-mails do Partido Democrata, que prejudicaram a campanha de sua rival nas eleições presidenciais de 2016, Hillary Clinton. Cohen, que será preso em maio para cumprir uma sentença de três anos por vários crimes, como a violação das regras de financiamento da campanha eleitoral, também detalhou os supostos comentários racistas feitos por Donald Trump. A aparição de Cohen na quarta-feira diante do Congresso coincidiu com o início de uma cúpula em Hanói, capital do Vietnã, entre Trump e Kim, que terminou abruptamente no dia seguinte com a saída do presidente americano de forma antecipada pelas diferenças entre as duas partes sobre o processo de desnuclearização de Pyongyang e as sanções.
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