Donald Trump nega ter pedido demissão de Mueller a conselheiro da Casa Branca

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Publicado Quinta, 25 de Abril de 2019 às 08:34, por: CdB

O presidente democrata do painel do Judiciário da Câmara emitiu uma intimação para que McGahn testemunhe e forneça documentação ao comitê.

Por Redação, com Reuters - de Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que nunca pediu ao ex-conselheiro da Casa Branca Donald McGahn que demitisse o procurador especial Robert Mueller, como descrito no relatório de Mueller acerca de sua investigação sobre a suposta interferência russa na eleição norte-americana de 2016 e na campanha de Trump.
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
– Como foi incorretamente informado pelas fake news da mídia, eu nunca disse ao conselheiro da Casa Branca na época, Don McGahn, para demitir Robert Mueller, muito embora eu tivesse o direito legal de assim fazer. Se eu quisesse demitir Mueller, não precisaria que McGahn fizesse isso, eu poderia ter feito por conta própria – escreveu Trump no Twitter. O presidente democrata do painel do Judiciário da Câmara emitiu uma intimação para que McGahn testemunhe e forneça documentação ao comitê, mas não está claro se a Casa Branca vai cumprir o processo. Trump prometeu combater todas as intimações dos democratas da Câmara sondando sua administração. O relatório de 448 páginas parcialmente redigido, que foi liberado na semana passada, revelou diversas conexões entre a campanha de Trump e governo russo e descreveu como Trump tentou impedir a investigação. O relatório mencionou um incidente em junho de 2017, quando Trump ligou para McGahn dizendo que o conselheiro deveria se dirigir ao vice-procurador-geral, Rod Rosenstein, que estava supervisionando a investigação, para remover Mueller devido a conflitos de interesse. Trump também tentou levar McGahn a contestar relatos da mídia sobre a tentativa do presidente de demitir Mueller, informou o relatório. As conclusões de Mueller construíram um caso indicando que Trump cometera obstrução de justiça, mas foram interrompidas antes de concluir que o presidente havia cometido um crime, embora isso também não tenha exonerado Trump. O relatório também concluiu que não houve evidências suficientes para estabelecer que a campanha de Trump teve envolvimento criminal em uma conspiração com Moscou.
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