Equipes militares devem ser ampliadas para os Jogos de Tóquio

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Publicado Terça, 28 de Março de 2017 às 12:39, por: CdB

Ministério da Defesa prevê criação de parceria público-privada para apoiar atletas de alto rendimento, para aumentar chances de medalhas brasileiras nos Jogos de Tóquio

Por Redação, com ACS - de Brasília:

A preparação para o ciclo olímpico de 2020 já começou no Ministério da Defesa. Com isso, a participação de atletas militares deve ser ampliada. A ideia é que o País torne-se uma potência olímpica em Tóquio, país dos próximos Jogos.

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O Ministério propôs uma parceria público-privada que deve ser desenvolvida por meio de apoios e convênios

Neste ano, o Brasil participará de campeonatos mundiais militares de vôlei de praia e de natação. Bem como de competições das Escolas Militares como parte da preparação dos atletas para os Jogos de Tóquio.

O Ministério propôs uma parceria público-privada que deve ser desenvolvida por meio de apoios e convênios. “Esses programas, sobretudo de alto rendimento, têm significativo reconhecimento. Então, se associar a um programa de sucesso como esse, nós acreditamos que é do interesse do setor privado. Além de que, ele estará contribuindo para o sucesso do Brasil no mundo desportivo e também para formação do cidadão brasileiro”. Explica o ministro Raul Jungmann.

O diretor do Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Martino Zucccaro. Destacou a expansão dos programas do ministério. “A expectativa é ampliar a contribuição que nós já estamos dando ao desporto nacional. Particularmente ao esforço olímpico. A aspiração brasileira de termos um País como uma potência olímpica é acalentada há muito tempo. E o que nós pretendemos é efetivamente aumentar ainda mais a nossa contribuição para que esse sonho se realize brevemente”, afirmou o almirante.

Bolsa Pódio

O Ministério do Esporte realizou mudanças pontuais nos procedimentos para seleção de atletas no âmbito do Programa Atleta Pódio, assim como modelos e critérios gerais para a elaboração do Plano Esportivo, ambos instituídos pela Lei nº 12.395/2011. A nova portaria foi publicada na edição do Diário Oficial da União na semana passada.

Entre as mudanças anunciadas, está a de que as confederações também passarão a integrar os grupos de trabalho encarregados de avaliação e aprovação dos planos esportivos apresentados, segundo critérios objetivos a serem previstos no edital.

Os grupos serão formados então por servidores do Ministério do Esporte, assim como por representantes das respectivas Entidades Nacionais de Administração do Desporto (ENADs) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), conforme o caso.

Representantes de empresas estatais também poderão compor as referidas comissões, desde que patrocinem a modalidade a ser analisada.

As ENADs enviarão ao Ministério do Esporte relação de todos os atletas a elas filiados que estejam ranqueados entre os 20 primeiros colocados do mundo em sua respectiva modalidade ou prova, devendo classificá-los de acordo com critérios técnicos, fundados nos resultados recentes e perspectivas de sua melhoria, demonstrada em estudo sistematizado e apresentada em formulário específico a ser disponibilizado por ocasião da publicação do edital.

Outra mudança foi o prazo de recurso, contados da notificação dos resultados, que passou de 5 para 10 dias. 

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