Estado do Rio registra 72 mortes por febre amarela

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Publicado Quinta, 05 de Abril de 2018 às 10:57, por: CdB

O maior número de mortos ocorreu na cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde, com 14 óbitos, Teresópolis com oito, Valença com seis, Nova Friburgo e Sumidouro com cinco em cada cidade

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A Secretaria de Saúde do Rio informa que 72 pessoas morreram por febre amarela silvestre neste ano, com 197 casos registrados em 2018. O maior número de mortos ocorreu na cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde, com 14 óbitos, Teresópolis com oito,  Valença com seis, Nova Friburgo e Sumidouro com cinco em cada cidade.

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Secretaria de Saúde informa que foram registados 197 casos da doença no estado do Rio de Janeiro

Em Cantagalo morreram quatro pessoas, três em Vassouras e Engenheiro Paulo de Frontin. Nas cidades de Miguel Pereira, Duas Barras, Rio das Flores, Paty do Alferes foram registradas duas mortes em cada município. Os municípios de Paraíba do Sul, Carmo, Maricá, Mangaratiba, Piraí, e Cachoeiras de Macacu e Paraty registraram um óbito em cada cidade. 

Macacos

A secretaria reafirma que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. A doença é transmitida por meio de picada do mosquito. Ao encontrar macacos mortos; ou doentes (animal que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.), o cidadão deve informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado.

A secretaria reforça a importância das pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas.

Novo Centro de Imagem

O Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, ganhou na quarta-feira o novo Centro de Imagem Eduardo de Paula Féres; que agora conta com aparelho de ressonância magnética. O setor foi inaugurado pelo governador Luiz Fernando Pezão e pelo secretário de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.

- É uma alegria muito grande entregar esse centro de imagem tão moderno depois de um ano de crise severa. O Estado perdeu bilhões de reais da sua receita, houve o aumento do desemprego e as pessoas deixaram de pagar plano de saúde. A rede pública teve um aumento de demanda justamente no seu momento de maior fragilidade. Sobrevivemos a essa crise e vamos trabalhar cada vez mais para ampliar e melhorar os hospitais da nossa rede - disse o governador Pezão.

Centro de Imagem

Para a instalação do aparelho de ressonância, o Centro de Imagem do hospital precisou passar por uma obra de readequação; com o objetivo de acomodar o novo equipamento no setor onde já funcionavam os aparelhos de tomografia, ultrassonografia e raio-X.

- Esse aparelho de ressonância está disponível para atender cerca de dois milhões de habitantes; que moram nesta região. Quando assumimos a gestão, no auge da crise; essa unidade de referência estava funcionando com cerca de 30% de sua capacidade e hoje ela está operando plenamente, organizada e com seus colaboradores sendo respeitados; com salários em dia e 13° pago e salvando vidas - comemorou o secretário Luiz Antonio Teixeira Jr.

Atendimento

Especializado em atendimento de alta e média complexidades, o hospital possui ainda outro Centro de Imagem; que funciona dentro do Centro de Trauma e conta com dois equipamentos de tomografia computadorizada, um fixo e um móvel.

O Hospital Alberto Torres realiza em média 15 mil atendimentos e cerca de mil cirurgias por mês; e é referência no atendimento de vítimas com politraumatismos na rede estadual de saúde. A unidade oferece dentro do serviço de urgência e emergência; as especialidades de neurocirurgia, cirurgias geral, ortopédica, vascular, pediátrica, bucomaxilofacial e também cirurgia plástica. 

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