Estados Unidos vão continuar tentando fazer a China deixar de apoiar Maduro, diz Abrams

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Publicado Quarta, 13 de Março de 2019 às 10:41, por: CdB

Os EUA apoiam a campanha do líder oposicionista Juan Guaidó contra Maduro e aplicaram sanções nas últimas semanas a funcionários do governo do país caribenho e à petrolífera estatal venezuelana PDVSA.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

Os EUA continuarão seus esforços para convencer a China a parar de apoiar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, garantiu Elliott Abrams, enviado especial a repórteres nesta terça-feira, em Washington.
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Os EUA continuarão seus esforços para convencer a China a parar de apoiar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, garantiu Elliott Abrams

– Continuaremos a fazer esforços para trazer a China a bordo. Dissemos em vários lugares, dissemos aos chineses que pensamos que, se a preocupação deles é basicamente recuperar seu dinheiro, eles nunca vão recuperá-lo do regime falido de Maduro e de uma economia venezuelana basicamente destruiu – declarou Abrams.

– A única maneira de recuperá-lo é quando a Venezuela retorna à prosperidade, algo que não acontecerá com Nicolás Maduro – acrescentou. O governo venezuelano acusa os EUA de tentarem orquestrar um golpe em janeiro e de ser responsável pelo apagão que afetou o país por cinco dias desde quinta-feira, 7 de março. Abrams também alertou que os EUA continuarão a analisar o apoio da Turquia ao governo de Maduro e à compra de ouro de Caracas. Ele acrescentou que Washington não exclui a possibilidade de impor sanções a Ancara.

– O apoio da Turquia ao regime de Maduro é obviamente totalmente contrário à política dos EUA e é de pouca ajuda. Continuaremos a analisar as maneiras pelas quais esse apoio é realizado e no contexto das sanções do Departamento do Tesouro – explicou Abrams.

Os EUA apoiam a campanha do líder oposicionista Juan Guaidó contra Maduro e aplicaram sanções nas últimas semanas a funcionários do governo do país caribenho e à petrolífera estatal venezuelana PDVSA. Guaidó proclamou-se "presidente encarregado" da Venezuela em 23 de janeiro, dois dias depois de o Supremo Tribunal ter anulado sua nomeação como chefe da Assembleia Nacional. Em seguida, ele foi imediatamente reconhecido pelos EUA e 50 outros países, incluindo o Brasil. Maduro descreveu a proclamação de Guaidó como uma tentativa de golpe e culpou os EUA por orquestrá-lo. Já Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã e Turquia, entre outros países continuam apoiando o governo de Maduro.
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