EUA defendem decisão de ataque em Falluja

Arquivado em:
Publicado Quarta, 07 de Abril de 2004 às 22:52, por: CdB

Marines dos Estados Unidos defenderam na última quarta-feira a decisão de atacar uma mesquita na cidade iraquiana de Falluja, alegando que o fato de eles terem sido atacados por pessoas de dentro da mesquita faz com o prédio perca o status de estrutura protegida.

Em comunicado, os marines disseram que não houve danos na mesquita e que um agressor iraquiano foi morto. O comunicado acrescenta que não existem informações de vítimas civis. Iraquianos que estavam no local disseram que pelo menos 25 pessoas morreram.

- Os marines observaram forças anticoalizão atirando do complexo de mesquitas de Haj Musheen Abdul Aziz al-Kubaysi em Falluja -  informa a nota.

- Para ganhar acesso ao complexo que abriga a mesquita, os marines usaram apoio aéreo para quebrar uma parede localizada um pouco distante da estrutura da mesquita - disse.

A nota diz ainda que a mesquita foi usada durante todo o dia para atingir marines que combatiam as forças anticoalizão em Falluja. Guerrilhas estariam jogando granadas da mesquita contra os norte-americanos.

Vários iraquianos foram mortos nos últimos dias após os EUA lançarem uma ofensiva contra Falluja em decorrência do assassinato de quatro funcionários norte-americanos na cidade última semana.

- As forças anticoalizão, que atiravam da mesquita, violaram a lei de guerra ao conduzirem operações militares de uma estrutura protegida. Como resultado, a mesquita perdeu esse status e se tornou um alvo legítimo pela lei de guerra. Mesmo assim, os marines só visaram o muro em volta do complexo para evitar qualquer dano à mesquita - disse o comunicado.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo