Segundo Patrushev, a Venezuela não aceitou a ajuda humanitária americana porque entende que Washington planeja derrubar o presidente legítimo Nicolás Maduro.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
Para Patrushev, "o envio das forças especiais norte-americanas ao território de Porto Rico, o desembarque de unidades das Forças Armadas dos EUA na Colômbia e outros fatos revelam claramente que o Pentágono está reforçando seu agrupamento de tropas na região para usá-las na operação para remover do poder o atual presidente legitimamente eleito (Nicolás) Maduro".
– A grave situação humanitária no país a que se refere Washington foi causada precisamente pelas sanções e embargo norte-americanos. Neste contexto, está sendo impingida sua ajuda humanitária – afirmou o secretário. Ele sublinhou também que a Rússia aceitou a proposta dos EUA para realizar consultas sobre a Venezuela, mas eles próprios "evitam-nas sob falsos pretextos, adiando os prazos acordados". No sábado, a oposição venezuelana tentou fazer entrar na Venezuela, a partir do Brasil e da Colômbia, a chamada ajuda humanitária que inclui medicamentos e alimentos dos EUA e outros países. As autoridades venezuelanas rejeitaram as entregas da ajuda patrocinada pelos EUA e afirmaram que as declarações sobre a crise humanitária se destinam a justificar uma invasão da Venezuela.Ajuda humanitária
Faría Tortosa sublinhou que a Venezuela não rejeitou ajuda humanitária estrangeira em geral. Por exemplo, ela aceitou sete toneladas de medicamentos da Rússia porque o governo venezuelano está certo que essa ajuda foi prestada sinceramente, sem nenhumas "armadilhas".
A crise na Venezuela se agravou em 23 de janeiro, quando o líder da oposição, Juan Guaidó, se declarou presidente interino. Ele foi quase imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos e alguns outros países. Rússia, China e México, entre outras nações, manifestaram seu apoio a Maduro, que por sua vez acusa Washington de tentar orquestrar um golpe.