Europa tenta superar barreiras impostas por Trump junto à OMC

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Publicado Segunda, 26 de Novembro de 2018 às 13:40, por: CdB

A OMC tem se esforçado para desenvolver um plano para a maior reforma em seus quase 24 anos de história, depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, levou o principal tribunal de comércio mundial à beira do colapso.

 
Por Redação, com Reuters - de Bruxelas
  A União Europeia publicou nesta segunda-feira propostas para a reforma de resolução de disputas na Organização Mundial do Comércio (OMC) que fechou com China, Índia e outros países, na esperança de superar as objeções dos Estados Unidos que colocaram a OMC em crise.
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A OMC tem sido alvo de um boicote progressivo por parte dos EUA
A OMC tem se esforçado para desenvolver um plano para a maior reforma em seus quase 24 anos de história, depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, levou o principal tribunal de comércio mundial à beira do colapso, bloqueando as nomeações de seus juízes e ameaçando com a saída dos EUA. “Agora, juntamente com uma ampla coalizão de membros da OMC, estamos apresentando nossas propostas mais concretas para a reforma da OMC. Espero que isso contribua para romper o atual impasse”, disse a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstrom, em um comunicado.

Juízes

O governo Trump tem como alvo a fiscalização do comércio global como parte de uma campanha contra acordos comerciais que ele alega ter custado centenas de milhares de empregos nos EUA. O embaixador dos Estados Unidos na OMC, Dennis Shea, criticou repetidas vezes o Órgão de Apelação da OMC, efetivamente o supremo tribunal do comércio mundial, de ultrapassar sua autoridade e quebrar suas próprias regras, invalidando potencialmente seus julgamentos. Ele exigiu que o Órgão de Apelação cumpra as regras e bloqueou o processo de nomeação, reduzindo lentamente o número de juízes. Agora há o mínimo de três, mas a partir de dezembro de 2019 haverá apenas um, impossibilitando a OMC de lançar recursos finais. A autoridade da UE disse que o bloco não recebeu nenhuma resposta oficial dos Estados Unidos às últimas propostas.
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