Finalmente, o enorme vagão de segunda classe, apinhado dos passageiros adestrados; coniventes e omissos, apelidados de “manifestoches”. São de origens diversas, englobando desde pessoas “de bem”; formada por uma classe média privilegiada.
Por Val Carvalho - do Rio de Janeiro
Imagino o fascismo judicial como a locomotiva de um trem blindado importado dos Estados Unidos, que avança desenfreado, destruindo as instituições democráticas e o patrimônio nacional. Nela está o condutor Moro e o foguista, um trabalhador precário apelidado de “bostanaro” pelo condutor.
É este que alimenta a caldeira com o carvão tóxico fornecido pela empresa mais poluidora da mente do brasileiro, a Rede Globo. Para dar segurança ao trem e ao condutor, na locomotiva acompanha um atento militar do Exército.
Seguem três grandes vagões. O primeiro vagão é dos passageiros oportunistas de todos os tipos: magistrados, juízes, procuradores, policiais federais, políticos, jornalistas, banqueiros, empresários, etc.
Um antigo condutor, Joaquim Barbosa, agora é passageiro desse vagão.
Classe média e fascismo
O segundo vagão é o de luxo, para os passageiros covardes Vips, como vários ministros da Suprema Corte.
Finalmente, o enorme vagão de segunda classe, apinhado dos passageiros adestrados; coniventes e omissos, apelidados de “manifestoches”. São de origens diversas, englobando desde pessoas “de bem”; formada por uma classe média privilegiada. Até os “pobres de direita”, a massa tolerada; mas discriminada de pobretões manipulados.
Enquanto durar o carvão tóxico da poluidora Globo, o trem do fascismo judicial, enviado pelos infernos da desigualdade, do ódio e do preconceito, continuará avançando. Mas grande parte do seu carvão tóxico já foi consumido e não há sinais de reposição.
Val Carvalho é articulista do Correio do Brasil.