Exibindo boas devoluções, como fizera com outros sacadores, Federer dominou Cilic desde o começo e não chegou a ser ameaçado ao longo da partida.
Por Redação, com agências internacionais - de Londres
O tenista suíço Roger Federer venceu na grama de Wimbledon pela oitava vez. Tornou-se, assim, o maior campeão da história do torneio mais tradicional do mundo. Ele acumulou mais um recorde na sua vitoriosa carreira ao superar, na final, o croata Marin Cilic por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/4.
A rápida vitória, em apenas 1h41min, foi obtida numa decisão inesperada, marcada pela lesão do rival. O atual número seis do mundo sentiu dores no pé esquerdo durante o segundo set. Chegou a pensar em desistir. Após atendimento médico em quadra, Cilic voltou a jogar bem no terceiro set, mas já era tarde demais para sonhar com uma reviravolta no placar.
Exibindo boas devoluções, como fizera com outros sacadores, Federer dominou Cilic desde o começo e não chegou a ser ameaçado ao longo da partida - não perdeu o saque em nenhum momento. Os dois protagonizaram bom duelo somente no primeiro set e no começo do terceiro. Cilic não ofereceu resistência no segundo. E, no fim da partida, já demonstrava claro abatimento pela derrota iminente.
Trono recuperado
Sem perder sets ao longo de toda a competição, o suíço bateu o recorde de títulos em Wimbledon, deixando para trás o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw. Federer soma agora oito troféus. Sampras, aposentado, faturou sete na década de 90 e Renshaw se destacou ainda no século XIX, quando campeões de um ano só disputavam a final da edição seguinte.
O recorde em Londres vinha sendo buscado como grande meta pelo tenista nos últimos anos. Ele bateu na trave nos últimos três anos. Foi eliminado na semifinal em 2016 e foi vice-campeão em 2015 e 2014. Com o feito deste domingo, ele recupera o "trono" de Wimbledon.