Festival de fanfarras anima espaços públicos do Rio

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Publicado Quinta, 15 de Novembro de 2018 às 09:37, por: CdB

Surgido em 2006 em Boston, nos Estados Unidos, o evento foi copiado por diversas cidades norte-americanas e de outros países.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro recebe, até domingo, a quarta edição do Honk! Rio, Festival Ativista de Fanfarras. Surgido em 2006 em Boston, nos Estados Unidos, o evento foi copiado por diversas cidades norte-americanas e de outros países. No Brasil, a primeira edição foi em 2015, desde o começo agregando o espírito comunitário, colaborativo e autônomo.
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O Rio de Janeiro recebe, até domingo, a quarta edição do Honk! Rio, Festival Ativista de Fanfarras.
Uma das produtoras do evento, a percussionista Luane Aires, disse que o Honk é um festival internacional de fanfarras e o do Rio é a primeira versão brasileira. Segundo ela, este ano o evento vai homenagear os 50 anos da Tropicália, movimento artístico que marcou a década de 1960 ao incorporar a vanguarda da cultura pop nacional com a estrangeira. Entre os expoentes do movimento na música estão Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e Torquato Neto. Nas artes plásticas o destaque é Hélio Oiticica e no teatro com José Celso Martinez Corrêa. – Estamos na quarta edição no Rio de Janeiro e vamos homenagear o movimento tropicalista, que faz 50 anos em 2018. Este ano contamos com 27 bandas, entre elas internacionais e de várias cidades do Brasil. Estaremos ocupando diversos pontos da cidade de forma consciente e gratuita, com arte, circo, música, conversas e interações – explica Luane. Ao longo desses quatro anos, o evento montou 35 palcos, em 18 regiões da cidade, para 40 bandas, proporcionando atividades culturais acessíveis a todos, com público total estimado de 30 mil pessoas. Entre as atrações internacionais, já passaram pelo festival artistas do Chile, dos Estados Unidos, da Costa Rica e Alemanha. Este ano, o Honk! conta também com a participação das francesas Les Muses Tanguent e 3615 Bras Band e com os argentinos da escola Lautaro, além de bandas do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Distrito Federal e de Minas Gerais. O festival se caracteriza por levar a música, cultura e os debates para além do eixo centro-zona sul e propiciar trocas de experiências como motor de transformação social. A programação começou na quarta-feira, com uma roda de conversa sobre o tropicalismo e as conexões digitais. Nesta quinta, a fanfarra ocorreu na Cinelândia, com a participação de 17 bandas. Nesta sexta-feira os palcos serão montados no Teleférico do Morro da Providência, a partir das 16h, e, às 18h, as atrações se espalham pela Tijuca, nas praças Afonso Penna, Saens Peña e Xavier de Brito. No sábado, a partir das 15h tem fanfarra no Complexo do Alemão e na Praça Odilo Costa Neto em Santa Teresa. Às 16h30 na Praça Paris, na Glória, e a partir das 17h no Largo das Neves, em Santa Teresa. O dia termina com o Baile do IFCS, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Largo São Francisco de Paula, no Centro. A programação termina na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, com o Domingo no Parque, referência à música de Gilberto Gil, segundo lugar no 3º Festival de Música Popular da TV Record, em 1967. Serão três espaços, que receberão, a partir das 11h, além das fanfarras, laboratório de musicalização e oficinas de reparação de instrumentos e de palhaçaria musical. A programação completa está disponível na página do festival no Facebook.
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