Governador venezuelano afirma que sanções dos EUA não paralisarão nação bolivariana

Arquivado em:
Publicado Quinta, 31 de Janeiro de 2019 às 10:26, por: CdB

O bloqueio da petroleira foi classificado pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, como método de preservação da empresa para o bem do povo venezuelano.

Por Redação, com Sputnik - de Caracas 

O governador do Eestado venezuelano de Miranda, Héctor Rodríguez, afirmou em entrevista à agência russa de notícias Sputnik que as sanções de Washington contra Caracas não vão paralisar o país.
venezuela-3.jpg
O país latino-americano vem enfrentando uma série de protestos
– Em geral, as sanções não nos detêm, mas tornam o desenvolvimento mais caro. Ao mesmo tempo, isso nos impulsiona a mudar as técnicas e (buscar novos) parceiros — não apenas políticos, mas também econômicos", disse Rodríguez. Ele acrescentou que o país está passando por um período difícil, mas ainda assim destacou as vantagens em meio à crise.

– Esta é uma possibilidade para a Venezuela concluir o processo de libertação, não apenas em termos políticos, mas também em termos econômicos e tecnológicos – especificou.

Na segunda-feira, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, anunciou a imposição de sanções americanas contra a petrolífera estatal venezuelana PDVSA, proibindo acordos com a companhia e bloqueando seus ativos no valor de US$ 7 bilhões (R$ 26 bilhões). O bloqueio da petroleira foi classificado pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, como método de preservação da empresa para o bem do povo venezuelano. Desde que os Estados Unidos e vários aliados demostraram apoio ao líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino no dia 23 de janeiro, o país latino-americano vem enfrentando uma série de protestos. Enquanto que o chefe de Estado reeleito, Nicolás Maduro, acusou Washington de orquestrar um golpe na Venezuela.

EUA

O ex-almirante dos EUA e ex-comandante supremo da OTAN James Stavridis disse nesta quinta-feira que Washington não deve intervir militarmente na Venezuela.

– Os Estados Unidos não devem se envolver militarmente com a situação nas circunstâncias que vejo agora – disse Stavridis em evento realizado em Washington.

O ex-militar disse que a crise na Venezuela não tem "solução militar". Ele também disse que esta é uma questão regional e que todos os países americanos têm que resolver juntos. Em 23 de janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que todas as opções em relação à Venezuela estão na mesa. A oposição venezuelana é contrária a uma intervenção militar dos EUA. O senador Lindsey Graham disse na segunda-feira que Trump discutiu com ele a possibilidade de usar a força militar na Venezuela há algumas semanas.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo