Fracassadas as tentativas de convencer o governo a mudar pontos da reforma da Previdência, os servidores em greve querem paralisar, nesta quinta-feira, áreas estratégicas: a distribuição de dinheiro, a vigilância sanitária em portos e aeroportos e a mesa de câmbio do Banco Central.
Nesta quarta-feira, os organizadores contabilizavam os mesmos 55% de adesão no país. O governo não informou os índices da paralisação.
- Achamos esdrúxula a definição de uma instância de negociação chamada `reunião com os governadores´ - afirmou Vicente Neto, da Fasubra (servidores de universidades).
A paralisação do Banco Central e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vem sendo discutida pelos grevistas desde o início da greve, no dia 8. A idéia é mostrar ao governo que os servidores públicos conseguem "parar o país".
Os grevistas pedem a suspensão da tramitação da reforma da Previdência para voltarem ao trabalho. Nesta quarta, Pimentel conversou com os sindicalistas que não saíram satisfeitos do encontro.
Segundo os grevistas, o texto do parecer já estava pronto e não adiantava reclamar.
Rio de Janeiro, Sexta, 29 de Março de 2024
Grevistas querem paralisar áreas estratégicas
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Publicado Quarta, 16 de Julho de 2003 às 21:33, por: CdB
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