Holanda irá processar os fabricantes do Pokémon Go

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Publicado Quinta, 29 de Setembro de 2016 às 09:37, por: CdB

As autoridades locais, que, sem sucesso, têm tentado entrar em contato com os desenvolvedores do Pokémon Go desde agosto

Por Redação, com Sputnik e Reuters - de Londres/São Paulo:

As autoridades holandesas estão levando para o tribunal a empresa de softwares Niantic, fabricante norte-americana do Pokémon Go, após uma série de incidentes envolvendo hordas de fãs do game no país.

Desde que o jogo foi lançado na Holanda, milhares de caçadores de pokémons têm se aglomerado nas vastas praias varridas pelo vento de Kijkduin, sul de Haia, onde centenas dos mais populares monstrinhos do desenho animado se espalham diariamente. (O aplicativo de smartphone usa posições de satélite, gráficos e capacidades da câmera do telefone para projetar os pokémons nos cenários do mundo real).

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As autoridades holandesas estão levando para o tribunal a empresa de softwares Niantic, fabricante norte-americana do Pokémon Go

O problema é que a inundação de jogadores ameaça a integridade das dunas protegidas que cercam as praias do pequeno vilarejo. As autoridades locais, que, sem sucesso, têm tentado entrar em contato com os desenvolvedores do Pokémon Go desde agosto, agora "querem proibir esses pequenos animais virtuais em áreas protegidas e nas ruas das 23h às 7h", segundo informou o município em um comunicado citado pela RT.

O caso será ouvido perante um tribunal em Haia em 11 de outubro.

Serviço de aplicativos

A justiça de São Paulo decidiu que a prefeitura da capital paulista tem trinta dias para limitar o número de veículos dos serviços de transporte urbano por aplicativo, em meio à polêmica sobre a regulamentação dessas empresas na cidade.

A decisão do juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara de Fazenda Pública, foi proferida na véspera e prevê multa diária de 500 mil reais caso o município descumpra a decisão.

O juiz, porém, não citou qualquer condição para balizar o cálculo do limite dos veículos a ser imposto às empresas. "Não se pode aqui fixar qual seja esse limite, matéria na qual se deve considerar o poder discricionário do Poder Público, embora esse poder discricionário não seja absoluto, porque submetido que deve ser a critérios que justifiquem e legitimem a escolha".

Segundo a decisão, a prefeitura "não poderia tolerar ou incentivar que a concorrência se dê em condições de desigualdade, como fez quando deixou de impor um limite no número de veículos".

O Uber, que também é réu na ação movida por taxistas, deve observar o limite imposto, decidiu o juiz.

Atualmente, estas empresas, como Uber e Cabify, operam na cidade sob regulamentação criada por meio de decreto municipal. Durante a campanha eleitoral deste ano, estas regras foram questionadas pelos candidatos a prefeito, gerando incertezas sobre a operação das companhias no próximo ano com a possível chegada de uma nova administração na cidade.

Procurados pela agência inglesa de notícias Reuters, representantes do Uber e da Prefeitura de São Paulo não comentaram imediatamente o assunto.

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