INSS investiga clubes paraenses

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Publicado Quarta, 14 de Abril de 2004 às 18:18, por: CdB

O INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) começou a investigar os clubes paraenses e a Federação de futebol local. O auditor fiscal Sérgio Falcão, de Brasília, se reuniu com os dirigentes da entidade para discutir a dívida da Federação com a Previdência Social e buscou ainda esclarecimentos sobre a não-divulgação dos borderôs completos dos jogos do Campeonato Paraense na página da FPF na internet, como manda o Estatuto do Torcedor.

A FPF alegou ter recolhido suas contribuições previdenciárias dos árbitros e quadro móvel.
"São pequenas incorreções referentes aos recolhimentos das arbitragens, do quadro móvel que a Federação já percebeu e imediatamente se propôs a corrigir. Nós vamos fazer o acompanhamento normalmente", disse Falcão.

Sobre a publicação dos borderôs, o auditor comentou que, nesta semana, a entidade se comprometeu a revelá-los em seu site. Porém, nos próximos jogos de Remo e Paysandu pelo Campeonato Brasileiro, haverá fiscalização rigorosa antes de ser anunciada as arrecadações.

O auditor mandou um recado certeiro aos clubes. Sérgio Falcão anunciou o combate às distribuições de cortesias de ingressos, que não entram no borderô emitido pela Federação e, portanto, não são repassados à Previdência.

"Cortesia não existe para a Previdência Social. Se o clube quer fornecer ingresso para sua torcida organizada, para as pessoas que ele deve, tem que adquirir o ingresso para constar no borderô", afirmou.

Dívidas dos clubes

De acordo com o auditor, entre os clubes paraenses, o Remo é o que tem maior dívida ativa no Estado, de R$ 3.400.000,00. O Paysandu deve R$ 830 mil e a Tuna Luso R$ 420 mil. Porém, a dívida atual dos três clubes pode ganhar cifras maiores. Falcão adiantou que o INSS já está realizando novos cálculos, uma vez que esses números são referentes a 2000 e 2001.

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