Justiça condena assassinos de estudante da UFRJ a 28 anos de prisão

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Publicado Quarta, 01 de Junho de 2016 às 09:20, por: CdB

O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 17ª Vara Criminal da Capital, considerou que há provas suficientes da participação da dupla no assalto que provocou a morte do estudante

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A Justiça do Rio condenou a 28 anos de prisão os assassinos do estudante Alex Schomaker Bastos, morto durante um assalto no dia 8 de janeiro do ano passado. Anderson Leandro Bernardes e Willian Augusto Nogueira foram condenados a prisão em regime fechado e ao pagamento de multa equivalente a 1/30 do salário mínimo (cerca de R$ 26) vigente à época por 50 dias.

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Estudante Alex Schomaker Bastos, morto durante um assalto no dia 8 de janeiro do ano passado

Alex, de 23 anos, levou cinco tiros dos criminosos que estavam em uma moto. Eles levaram a mochila e o celular do estudante. O rapaz tinha acabado de sair do campus da Praia Vermelha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde fazia o curso de biologia e estava em um ponto de ônibus na Rua General Severiano, em Botafogo, zona sul do Rio, quando foi baleado.

O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 17ª Vara Criminal da Capital, considerou que há provas suficientes da participação da dupla no assalto que provocou a morte do estudante.

Os pais do estudante consideraram a pena insuficiente e disseram receber a notícia com tristeza. “Estávamos aguardando a sentença por agora ou no mês que vem, porque demora, mas na hora que chega a gente é pego meio de surpresa. A gente deu uma certa desabada. Eles receberam 28 anos de sentença, é muito menos que a nossa, que é perpétua. Não aquece o coração”, disse a mãe Mausy Schomaker em entrevista à Agência Brasil.

Para os pais do jovem, apesar da tristeza, a divulgação da sentença dá a certeza de que valeu lutar pela condenação e pela justiça. “Não é uma coisa que nos traga alento. Como é que a gente pode receber com satisfação esta sentença? A única coisa que existe de boa é que a gente se sentiu acolhido pelas pessoas, pela sociedade, pela justiça, pela polícia, por todas as pessoas que se solidarizaram, nos ajudaram e ligaram para o Disque Denúncia dando a placa da moto e nos passaram a foto dos assassinos. Isso nos aquece um pouco o coração”, contou o pai, Andrey Bastos.

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