Kits de diagnóstico para a dengue estão em falta, diz secretaria

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Publicado Sexta, 12 de Fevereiro de 2016 às 11:57, por: CdB

O Ministério da Saúde não tem enviado quantidade suficiente de kits para o Laboratório

Por Redação, com agências - do Rio de Janeiro:   A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que os kits para diagnosticar a dengue estão em falta no Estado. De acordo com a secretaria, a responsabilidade de fornecimento dos kits é do Ministério da Saúde. Mesmo assim, não há mais kits no estoque do laboratório. As amostras coletadas de pacientes com suspeita de dengue estão sendo armazenadas para que o exame seja feito posteriormente. Segundo o órgão estadual, desde julho de 2015, o Ministério da Saúde não tem enviado quantidade suficiente de kits para o Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, vinculado à rede estadual de saúde. Para suprir a carência de kits, a secretaria tem feito processos de aquisição dos exames. O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que já adquiriu mil kits de testes sorológicos. Cada kit é capaz de fazer 96 testes. Os 96 mil testes serão distribuídos a todos os estados até abril e, segundo o ministério, são suficientes para atender a toda a necessidade no período.
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O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que já adquiriu mil kits de testes sorológicos
De acordo com o ministério, o exame só é indicado para casos mais graves, como aqueles que envolvam hemorragias ou em crianças, gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas, e que o tratamento independe da realização do exame.

Luta contra o Aedes aegypti

O combate ao Aedes aegypti vai ganhar um reforço de peso neste sábado. Os quase nove mil trabalhadores das obras do metrô carioca (Linha 4 e Expansão General Osório) receberão treinamento para que possam se engajar na luta contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus zika. Além de um mutirão para vistoriar os canteiros de obras e seu entorno, serão realizadas palestras aos colaboradores e distribuição de folhetos informativos, inclusive para a vizinhança. O objetivo é formar multiplicadores que levem as lições para suas casas e comunidades. O “exército” da Linha 4 do Metrô e da Expansão General Osório, obras do Governo do Estado do Rio de Janeiro executadas pela Concessionária Rio Barra e pela Construtora Norberto Odebrecht, respectivamente – vai se unir aos 220 mil militares das três Forças Armadas que atuarão sábado em 356 cidades brasileiras. Nos canteiros de obras, o cuidado para evitar criadouros do Aedes aegypti é permanente. Os empreendimentos aderiram à campanha “10 Minutos Salvam Vidas”, da Secretaria de Estado de Saúde, e realizam ações semanais de combate e conscientização. Além das visitas periódicas da equipe de Meio Ambiente, que buscam identificar e tratar qualquer tipo de ambiente propício à proliferação do mosquito, os próprios colaboradores mantêm o espírito colaborativo e alertam seus superiores sobre qualquer recipiente que possa vir a acumular água. As ações de combate ao mosquito são rotineiras, com palestras, distribuição de folhetos explicativos e cartazes pelos canteiros. Para deixar a água imprópria para a larvas, os tonéis e as caixas d´água recebem cloro em pó e são identificados com adesivos para mostrar que ali não há foco do mosquito. O controle de vetores é prática das obras do metrô carioca desde quando iniciadas, em 2010. O objetivo atual é extrapolar os limites dos canteiros e criar em todos a cultura do combate ao mosquito
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