Para Lula, relação de Bolsonaro com os EUA é humilhante

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Publicado Segunda, 23 de Setembro de 2019 às 09:59, por: CdB

Nesta segunda-feira, o presidente neofascista Jair Bolsonaro viajou para os Estados Unidos onde participará da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Por Redação, com Agências de Notícias - do Rio de Janeiro O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a relação de Jair Bolsonaro com os Estados Unidos como "humilhante". Para Lula, a política externa do governo brasileiro e considera a relação de Bolsonaro com Trump “de total subserviência”. As declarações foram dadas ao portal de notícias Opera Mundi.
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Para Luiz Inácio Lula da Silva, "ninguém gosta de lambe-botas, ninguém gosta de quem não se respeita"
Ainda de acordo com o ex-presidente, "ninguém gosta de lambe-botas, ninguém gosta de quem não se respeita". Nesta segunda-feira, o presidente neofascista Jair Bolsonaro viajou para os Estados Unidos onde participará da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura na Assembleia da ONU. Bolsonaro já deixou claro que o ponto principal do seu pronunciamento será a defesa das ações do governo na Amazônia, após a repercussão negativa dos incêndios que vêm ocorrendo na região ao longo das últimas semanas. ONU veta discurso do Brasil A ONU vetou o Brasil da lista de países que vão discursar na Cúpula para Ação Climática das Nações Unidas, que ocorre na próxima segunda-feira, em Nova York, por não apresentar compromissos com o clima. De acordo com o enviado especial da secretaria-geral da ONU, Luis Alfonso de Alba, citado pelo diário paulistano Folha de S.Paulo, a organização solicitou que os países enviassem um plano em relação aos compromissos climáticos. A seleção da lista de países que vão discursar na cúpula seria baseada na seleção dos discursos mais inspiradores. – O Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima – afirmou a fonte. De acordo com a fonte, Estados Unidos, Arábia Saudita, Japão, Austrália e Coreia do Sul também devem ficar de fora da lista de discursos no evento. A lista total terá 63 países selecionados, incluindo França e Reino Unido. O secretário-geral da ONU, António Guterres, convocou a Cúpula para Ação Climática da ONU estrategicamente para acontecer às vésperas da Assembleia Geral e conseguir um maior envolvimento dos chefes de Estado para as questões climáticas. Jantar com Trump O presidente Jair Bolsonaro declarou na sexta-feira disse que vai se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante sua viagem aos EUA para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. - A previsão é sair daqui na segunda e na madrugada de quarta estar de volta. Tem um jantar que devemos comparecer. Estaremos ao lado do Trump, motivo de honra. Tenho conversado muito com ele. Sobre os mais variados assuntos - disse Bolsonaro em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro voltou a falar da pressão internacional que vem sofrendo por conta das queimadas na Amazônia. - A pressão internacional tem dois objetivos: inviabilizar o agronegócio e, com a queda da economia, nós todos nos transformar em mais pobres - disse. A comitiva do presidente partirá de Brasília durante a noite do próximo dia 23. O presidente deve discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 24. O retorno ao Brasil será no próxima quarta-feira, 25. Bolsonaro voltou a dizer que toda vez que um presidente brasileiro voltava de eventos internacionais, aumentava o número de demarcações de terras indígenas. - Todas as vezes que um chefe de estado do Brasil foi para fora em eventos como Osaka e Davos sempre veio demarcando mais terras indígenas, ampliando parques nacionais e inviabilizando o Brasil. 14% das terras indígenas, umas 400 na fila. A gente passaria para 20% da entrada nacional como reserva indígena, são mais de 900 quilombolas que estão na fase final também. Imagina assinar isso por decreto - afirmou.
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