Manifestantes tomam as ruas do país para exigir ‘Diretas Já!’

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Publicado Domingo, 21 de Maio de 2017 às 10:57, por: CdB

Em São Paulo, o ato teve início durante a tarde, no vão do Masp. Em Brasília, a manifestação começou no Museu Nacional. No Rio, os manifestantes marcaram encontro no metrô São Conrado

 

Por Redação - de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo

 

As ruas do país, geralmente ocupadas no domingo por grupos à direita, ao longo do dia foram tomadas por manifestantes da esquerda. Em 15 grandes cidades brasileiras, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a sociedade civil organizada pediu o afastamento do presidente de facto, Michel Temer, e a realização de eleições diretas. As convocações aconteceram pelas redes sociais, organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

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Os manifestantes de extrema direita foram expulsos das ruas pela força dos movimentos sociais

Em São Paulo, o ato teve início durante a tarde, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). O grupo de extrema direita Vem Pra Rua, que apoiou o golpe de Estado e a queda de Dilma Rousseff, no ano passado, convocou manifestação para o mesmo local, com o mesmo motivo.

Também querem, agora, o impeachment de Temer. Mas desistiu ainda durante a semana. Alegou “motivos de segurança”. No comunicado, movimento prometeu divulgar nova data.

Outras capitais

Em Brasília, a manifestação teve início nesta manhã no Museu Nacional. No Rio, os manifestantes marcaram encontro no metrô São Conrado, às 14h.


A ideia dos organizadores na capital fluminense era de seguir até a casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na Zona Sul. Maia é o primeiro na linha sucessória da Presidência da República. A caminhada visa marcar posição, para, no caso de o presidente da Câmara assumir o lugar de Temer, haver eleições diretas.

Tanto em Brasília como no Rio de Janeiro, as últimas manifestações contra o peemedebista terminaram em conflito entre grupos adeptos da tática Black Bloc e a Polícia Militar.


Apesar da legitimidade, as eleições diretas têm um difícil caminho adiante. A Constituição prevê eleições indiretas. Passados mais de dois anos do mandato, como é o caso, a escolha do sucessor ocorrerá após 30 dias.

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