Com medalha de ouro no peito, Nory quer integrar equipe do Brasil nas Olimpíadas

Arquivado em:
Publicado Domingo, 10 de Novembro de 2019 às 15:28, por: CdB

O brasileiro chegou à final em Stuttgart como candidato à medalha. Para brigar pelo ouro planejava uma série diferente da executada na fase classificatória, com um grau de dificuldade maior.

 
Por Redação, com ABr - de São Paulo
  Campeão mundial de ginástica, Arthur Nory revelou que se sente ansioso sobre a definição dos representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos. Nory fez história ao conquistar o título Mundial na barra fixa, inédito para a ginástica artística brasileira.
arthur-nory.jpg
Nory exibe sua medalha de ouro, conquistada na Alemanha
Este, no entanto, não foi o único pioneirismo que tornou o feito especial para o atleta de 26 anos. A medalha de ouro que trouxe de Stuttgart (Alemanha) tem a assinatura de um de seus ídolos, o alemão Fabian Hambüchen, campeão olímpico do aparelho em 2016. — Tenho a foto dele no armário aqui do clube (Pinheiros). Quando descobri que ele fez a medalha, tive mais vontade ainda de querer ganhar, pois ela é única, exclusiva — revela o ginasta em entrevista concedida à agência brasileira de notícias Agência Brasil (ABr), na véspera. O brasileiro chegou à final em Stuttgart como candidato à medalha. Para brigar pelo ouro planejava uma série diferente da executada na fase classificatória, com um grau de dificuldade maior. A estratégia mudou à medida que os rivais se apresentaram. — Vínhamos trabalhando essa outra série já pensando na Olimpíada. Para a final ele tinha as duas prontas. Mas final é algo tenso. Não se pode cometer erros médios. E os adversários que foram antes dele foram cometendo esses erros. Analisamos e concluímos que não precisaríamos da série mais difícil, mas a apresentação (com a série da classificatória) teria que ser impecável — disse o técnico Cristiano Albino. Ouro A medalha conquistada na Alemanha enriqueceu a bagagem de Arthur nos dois meses que ficou longe do Brasil. Antes foram três nos Jogos Pan-Norte-americanos de Lima, no Peru (ouro por equipes e duas pratas, na barra fixa e no individual geral). O brasileiro ainda esteve em Wuhan, na China, mas foi poupado nos Jogos Mundiais Militares por causa de dores no ombro. — Eu treinei a série mais difícil aquela semana toda, pois queria ganhar, queria ser campeão. Fui lá para isso. Então eu poderia correr esse risco ou fazer bem a da classificatória, que me garantiria uma nota boa. Fui para cima e deu tudo certo — completa Arthur, que obteve 14.900 pontos, contra 14.666 do croata Tin Srbic (segundo colocado) e 14.533 do russo Artur Dalaloyan (terceiro colocado).
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo