Mexicanos usarão papel higiênico da marca Trump

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Publicado Segunda, 12 de Junho de 2017 às 12:00, por: CdB

Empresário mexicano acabou de criar um papel higiênico com a marca Trump, que será comercializado em centrais de abastecimento e parte do lucro revertido para ajuda de imigrantes expulsos dos Estados Unidos na era do tresloucado presidente norte-americano.

Por Mário Augusto Jakobskind, do Rio de Janeiro:

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É o caso de se usar papel higiênico

Esta informação não foi divulgada pela mídia brasileira, pelo menos até o momento em que estava sendo elaborada esta nota. A história é a seguinte: um empresário mexicano acabou de criar um papel higiênico com a marca Trump, que será comercializado em centrais de abastecimento e parte do lucro revertido para ajuda de imigrantes expulsos dos Estados Unidos na era do tresloucado presidente norte-americano.

A iniciativa ocorre porque o empresário se sentiu ofendido pelos insultos de Donald Trump aos seus patrícios.

O autor da ideia, Antonio Battaglia vai colocar a marca Trump no mercado com os seguintes complementos: “suavidade sem fronteiras” e o rótulo do papel higiênico ainda virá com a citação "este é o muro que sim vamos pagar”.

O Instituto da Propriedade Industrial do México, segundo informa a Telesul, concede à empresa que comercializa o papel higiênico Trump o direito de explorar a marca em vários setores, como a construção civil, o turismo, hotéis, bens de raízes e serviços financeiros.

Vale assinalar também que 30% do lucro da venda serão doados para programas de apoio aos imigrantes que estão sendo afetados pelo tresloucado Donald Trump. 

O autor da ideia declarou que ficou “muito chateado com o que disse Trump ao lançar a sua candidatura à Presidência. O Presidente eleito tinha se referido aos imigrantes que entram ilegalmente nos Estados Unidos como delinquentes, traficantes de drogas e estupradores.  

Ainda segundo a Telesul, Battaglia disse que assinou contrato de 400.000 pesos (21.400 dólares) para produzir papel suficiente para encher os caminhões de carga. Ele espera que haja procura também suficiente para aumentar a produção.

O papel higiênico Trump apresenta a caricatura de alguém que levanta o polegar em sinal de aprovação. Pode não ser a imagem exata de Trump, mas a figura aparece com cabelo louro que remete claramente à figura do tresloucado Presidente estadunidense.

Esta é uma forma bem humorada criada para mostrar a Trump que não deve continuar com os absurdos do tipo que vem assacando contra os mexicanos, inclusive a ideia da construção do tal muro separando os dois países, bem como adotar normas preconceituosas contra pessoas que professem a religião islâmica.

Deve ser sugerido que o papel higiênico Trump seja exportado para outros países da América Latina. Se isso acontecer, o lucro será maior e os imigrantes vitimados pelo Presidente dos Estados Unidos poderão ver reforçada as finanças como sugere o criador da ideia.

Na verdade, a cada dia que passa Trump vem mostrando a sua forma de encarar as questões, sendo que o último remete a decisão de não mais respeitar o Tratado de Paris sobre o meio ambiente.

Na base do seu slogan “América primeiro”, o governo Trump ao decidir isso, contra tudo e contra todos, será responsável pelo aumento da temperatura do planeta, como vem acontecendo pelo menos desde a revolução industrial.

Os outros dois países, Nicarágua e Síria, que não seguiram o encaminhamento dos 195 países que assinaram o Acordo de Paris não pesam tanto na balança como os Estados Unidos em matéria de afetar a temperatura do planeta.

Por estas e ainda muitas outras, Trump se transformou, por enquanto no México em papel higiênico.

Mário Augusto Jakobskind é Professor, Jornalista, Escritor e Coordenador de História do IDEA, Programa de TV., transmitido pela Unitevê, Canal Universitário de Niterói, Universidade Federal Fluminense (UFF)
com André Moreau é Professor, Jornalista, Diretor do IDEA e Coordenador da Chapa Villa-Lobos.
 
Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins.
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