Michelle Obama diz que diversidade não é ameaça

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Publicado Sábado, 07 de Janeiro de 2017 às 08:29, por: CdB

Em último discurso como primeira-dama dos EUA, Michelle destaca papel dos imigrantes na sociedade americana e direciona mensagem a jovens: "Vocês importam"

Por Redação, com DW - de Washington:

 

Em último discurso como primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama afirmou em evento na Casa Branca que a "gloriosa diversidade" do país não é uma ameaça.

– Quero que todos nossos jovens saibam que esse país pertence a vocês, a todos vocês – disse Michelle em discurso emocionado.

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Em último discurso como primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama afirmou em evento na Casa Branca que a "gloriosa diversidade" do país não é uma ameaça

A primeira-dama, que não fez menções ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, afirmou que os imigrantes "transformaram os EUA na melhor nação do mundo" e "são parte de uma orgulhosa tradição norte-americana de receber os estrangeiros".

Jovens

Michelle destinou sua mensagem final aos jovens. "Não deixem que ninguém diga que vocês não importam ou que não têm lugar na história norte-americana", disse ao ressaltar, em lágrimas, que ter sido primeira-dama dos EUA foi a maior honra de sua vida.

Michelle e Barack Obama vão deixar a Casa Branca em 20 de janeiro. Data da posse de Trump, numa cerimónia pública junto ao edifício do Capitólio, em Washington.

Vice dos EUA

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira que o presidente eleito do país, Donald Trump, deve "amadurecer" e se comportar "como um adulto".

– Amadureça, Donald, amadureça, chegou a hora de ser um adulto. Você é o presidente. É hora de fazer alguma coisa. Mostre o que sabe – disse Biden numa entrevista à emissora de televisão PBS, após ser questionado sobre os comentários de Trump no Twitter.

A jornalista Jody Woodruff havia perguntado ao vice-presidente sobre a linguagem que Trump usa para se referir aos opositores. Ela citou duas mensagens recentes de Trump. Nas quais ele qualificou o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, de "palhaço chefe". E criticou o presidente, Barack Obama, por seus "comentários incendiários".

Durante a campanha e após ser eleito presidente, Trump utilizou com frequência o Twitter. Para comentar diversos assuntos e insultar opositores e companheiros de partido. Ameaçar empresas ou criticar os serviços de inteligência.

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