Militantes da Frente Brasil Popular realizam ato na Zona Sul do Rio

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Publicado Sábado, 26 de Março de 2016 às 13:49, por: CdB

Presidenta do diretório do PT na Zona Sul, Claudia Le Cocq disse a jornalistas que o ato é "pela cidadania e pela democracia", para "esclarecer a população sobre o golpismo que querem fazer"

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
A Frente Brasil Popular da Zona Sul do Rio de Janeiro (FBP-ZS) realizou, na manhã deste sábado, um novo protesto contra a tentativa de golpe em curso, no país. O ato, que reuniu cerca de 300 pessoas, ocorreu no Largo do Machado, Catete, bairro onde se encontra o Palácio onde morreu o líder trabalhista Getúlio Vargas. A convocação para o ato foi realizada pelas redes sociais. Segundo o cientista político Theófilo Rodrigues, o ato demonstra que "o golpe de Estado pretendido pelas forças da direita não passará". – Ocupar as ruas e as praças é a melhor resposta da população, em defesa da democracia – afirmou. Com faixas com os dizeres "Unidos pela Democracia" e "Golpe Nunca Mais", os ativistas distribuíram adesivos e panfletos contrários ao pedido de impedimento da presidenta Dilma. Em um palanque improvisado, proferiram discursos de apoio ao governo do PT.
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Partidos de esquerda, entre eles o PCdoB, participaram da manifestação no Largo do Machado, neste sábado
Presidenta do diretório do PT na Zona Sul, Claudia Le Cocq disse a jornalistas que o ato é "pela cidadania e pela democracia", para "esclarecer a população sobre o golpismo que querem fazer". — Isso não vai passar, nós vamos para a rua, dia 31 de março, que é o dia em que ocorreu o golpe em 1964, vai ter grandes atos no Brasil todo. Aqui no Rio já está marcado um ato na Central do Brasil, vai ter outro das mulheres, o pessoal do cinema também vai fazer um ato e os escritores — afirmou Le Cocq. Segundo a líder petista, a praça sempre será um palco aberto e, neste sábado, conta com a participação de grupos de teatro e oficina de camisetas; além da participação popular. O ato foi encerrado às 13h. Para o advogado aposentado José Airton Parente, que mora em Jacarepaguá e também conversou com jornalistas, sua presença no Largo do Machado teve o objetivo de participar do manifesto em favor da presidenta Dilma. Ele disse que atualmente não faz parte de nenhum movimento ou partido, mas já foi líder comunitário e sindicalista. — Hoje estou aqui como cidadão. Tem uma frase antiga, 'prato comido, prato esquecido', que mostra a ingratidão. Falta consciência política nas pessoas e a mídia trabalha a cabeça da população, que fica o dia inteiro com a televisão ligada. A televisão está fazendo o papel de vilão nesse processo, tem a TV Brasil que é melhor, mas o alcance ainda é muito pequeno — afirmou.
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