Mineira Cemig coloca à venda parque de energia eólica no sul da Bahia

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Publicado Segunda, 02 de Janeiro de 2017 às 13:08, por: CdB

A fonte acrescentou ainda que a maior parte dos recursos obtidos com a venda do parque de energia eólica seria utilizada para reduzir dívidas da Renova. O parque eólico Alto Sertão II, na Bahia, tem 386 megawatts e está em operação desde 2014

 
Por Redação, com Reuters - de Belo Horizonte e São Paulo

 

A Renova Energia, braço de investimentos em geração renovável da mineira Cemig, está em negociações para vender seu parque eólico Alto Sertão II à unidade brasileira da norte-americana AES. O preço previsto está entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. Foi o que disse à agência inglesa de notícias Reuters, nesta segunda-feira, uma fonte com conhecimento direto do assunto.

energiaeolica.jpgA energia eólica é uma das formas mais viáveis e autosustentáveis de geração de eletricidade

A fonte acrescentou ainda que a maior parte dos recursos obtidos com a venda da usina seria utilizada para reduzir dívidas da Renova. O parque de energia eólica Alto Sertão II, na Bahia, tem 386 megawatts e está em operação desde 2014.

A Renova pretende ainda utilizar parte dos recursos da venda para completar a construção de uma nova usina, Alto Sertão III. A instalação, também na Bahia, está com as obras 90% concluídas.

Energia renovável

As Units da Renova aceleraram alta após a Reuters noticiar a negociação. Subiam cerca de 5,3% às 12:11 desta segunda-feira, enquanto os papéis da AES Tietê tinham alta de 0,7%, ante uma queda de 0,84% da BM&FBovespa. Representantes da Renova e da AES Brasil não comentaram imediatamente.

A Cemig tem buscado parceiros ou formas de capitalizar a Renova desde o fracasso em 2015 de uma transação que previa a entrada da norte-americana SunEdison no capital da companhia, cancelada após dificuldades financeiras da empresa nos EUA.

A Cemig chegou a organizar um processo competitivo para vender uma fatia na empresa de energia renovável no qual houve participação de diversas empresas multinacionais, mas o negócio não foi adiante.

Em meio às dificuldades, a Renova anunciou em 2016 diversas medidas de reorganização, que incluíram renegociação de contratos de fornecimento de energia e a redução de seu plano de investimentos.

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