Ministério espera por injeção maciça de recursos na economia

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Publicado Terça, 17 de Novembro de 2020 às 13:31, por: CdB

Os recursos contemplam a concessão do auxílio emergencial de R$ 45 bilhões que ainda não foram pagos aos que têm direito — e saques do FGTS não realizados. Também entram na conta os recursos poupados com o auxílio emergencial, disse Sachsida, sem especificá-los.

Por Redação - de Brasília
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, estimou nesta terça-feira que cerca de R$ 110 bilhões devem ser injetados na economia até janeiro por medidas tomadas durante a crise do coronavírus, recursos que irão ajudar na força da retomada.
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Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, o economista Adolfo Sachsida está otimista quanto ao PIB deste ano
O volume contempla a concessão do auxílio emergencial de R$ 45 bilhões que ainda não foram pagos aos que têm direito — e os saques do FGTS ainda não realizados. Também entram na conta os recursos poupados com o auxílio emergencial que já foram pagos, disse Sachsida, sem especificá-los. — Isso nos dá muita convicção que a economia terá a necessária tração para, liderada pelo setor de serviços, fechar 2020 com tração, entrar bem em 2021 e, passo a passo em 2021 caminharmos para um crescimento cada vez maior e mais sustentável — destacou. Sachsida afirmou que o desemprego no Brasil está vindo majoritariamente do setor informal, que é mais flexível, e estimou que a população ocupada irá crescer em 2021 com redução do distanciamento social.

Pandemia

Sachsida acrescentou, ainda, que estudos internos indicam que a probabilidade de uma segunda onda de coronavírus no Brasil é baixa. — Vários Estados já atingiram ou estão muito próximos de atingir imunidade de rebanho — disse, em coletiva de imprensa. Bastante questionado a respeito da informação, o secretário afirmou que a linha de corte considerada para a imunidade de rebanho pela Secretaria de Política Econômica (SPE) foi de 20%. Ou seja, este seria o percentual mínimo de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus que garantiria um certo efeito de proteção contra a circulação do vírus.
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